segunda-feira, 29 de junho de 2009

Coisas que os Portugueses deviam ver e ouvir


Estou a pensar muito seriamente ir a isto. Alguém se me junta?
40 euros para sócios, 60 para não sócios.

sábado, 27 de junho de 2009

As Bicicletas-Restrição

Para quem não sabe, os Ladrões de Bicicletas ocupam um nicho muito peculiar na blogosfera portuguesa. Os seus autores são economistas e/ou professores universitários das áreas da Economia e Sociologia, e lida, essencialmente, com temas económicos - mas com uma restrição que funciona como factor de diferenciação: os seus autores são, ideologicamente, muito mais à esquerda do que é comum em indíviduos com o seu tipo de formação: um velho adágio que corre pelas faculdades de economia enuncia que meia dúzia de aulas de microeconomia são o ideal para se curar um comunista.

Recentemente, os Ladrões fizeram uma breve referência ao manifesto dos 28 senhores que se insurgiram contra o novo leviatão das finanças públicas, o TGV, referência essa intitulada Os economistas-restrição [ou os economistas-problema]. Os autores consideram que não é feita uma lista ampla de problemas sérios da nossa economia (não é esse o propósito do manifesto), não se apontem oportunidades e não se ambicione mais do que travar. A questão que eu coloco é a seguinte: se o projecto é mau, porque é que não há de ser travado? Aparenta ter tido início, neste século XXI, um movimento antagónico ao tradicional português bota-abaixismo - o bota-abaixo do bota-abaixismo, levado ao extremo no caso particular destes indíviduos. Os 28 senhores que traçaram o manifesto não fizeram mais do que lhes incubia - estão em pleno direito (e dever) de exercício das funções de monitorização e fiscalização da actividade democrática do poder executivo e governativo, que é incubido à sociedade civil (à qual os 28 senhores pertencem) em qualquer Estado de Direito Democrático moderno. Uma asneira ia ser feita, e esses senhores travaram-na. E agora são atacados, pela so-called "esquerda democrática" por causa disso.

Gostaria então, em face dos duros comentário d'Os Ladrões, de enunciar uma pequena série de pontos:
  1. Queixam-se da falta de alternativas e de oportunidades presente no manifesto. A contenção da dívida pública nacional, que cada vez mais se aproxima de um percurso explosivo, não é já de si uma alternativa nobre e muito mais respeitadora das gerações futuras, do que uma Torre de Babel para cujo impacto não existem estudos sérios?
  2. Já alguma vez alguém viu o BE ou a CDU lançar alternativas credíveis e exequíveis que se alinhassem, na sua totalidade, com as matrizes ideológicas defendidas? Eu posso andar distraído, mas tal não me tem passado à frente dos olhos. Pela mesma ordem de ideias destes senhores, estes dois partidos (e já agora, toda a oposição) deveria ser excluída da Assembleia da República - afinal de contas, não passam de um bando de chatos que andam por ali a "travar" o progresso!
  3. Repito: é direito, mas acima de tudo um dever, da sociedade civil a monitorização e fiscalização da actividade do poder executivo. É uma das características mais essenciais do nosso sistema democrático. E enquanto a sociedade civil mais protestar, mais intervir e mais decidir, mais democrático se tornará Portugal.
Quer se concorde, ou não, com o propósito do manifesto - que nem é a travagem, mas sim, como o seu nome indica, a reavaliação (ou melhor diria, a avaliação, pois esta ainda nem foi feita de forma minimamente séria) - o facto é que, dadas estas três razões, pouco mais posso fazer do que discordar na íntegra com a posição assumida pelo Prof. Doutor José Reis, Professor Catedrático da Universidade de Coimbra, membro da equipa d'Os Ladrões, e autor do post ao qual esta critique se dirige.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Em Defesa do TGV

O TGV é um projecto “estratégico” e “estruturante” que aproxima Portugal da Europa. Portugal tem que seguir a liderança de Obama que investe em Alta velocidade para recuperar a economia dos EUA. O TGV é a chave duma nova centralidade global. É indiscutível que Portugal não pode ficar de fora da rede europeia de alta velocidade. Infelizmente, estamos num país onde a inovacao e o progresso são fonte de inveja e mal dizer. Devemos fazer o TGV porque Lisboa corre risco de ser maior capital europeia sem TGV. Um dos signatários do manifesto dos 28 nem sequer é licenciado. Se não fizermos o TGV perdemos os fundos comunitários. O TGV vai valorizar os nossos portos. Levará as nossas exportações à Europa. Só quem não é Europeu é que não quer o TGV… é sádico, gosta de ser sempre um coitadinho de um pobrezinho à beira mar. Quem não gosta do TGV não gosta de Portugal Moderno. Portugal não pode ficar atrás no TGV como quase sempre fica atrás de tudo. Este é o momento de fazer, não é o momento de adiar. O PS é o partido da acção, o PSD é o partido do travão.

Originalmente postado por João Miranda no Blasfémias.

domingo, 21 de junho de 2009

Campanha negra querem ver?


“Os desequilíbrios estruturais que atingem a economia portuguesa, que têm vindo a piorar na última década e que se agravaram com a actual crise económica mundial, não são compatíveis com a insistência em investimentos públicos de baixa ou nula rentabilidade e com fraca criação de emprego em Portugal.”

A frase podia ser de Manuela Ferreira Leite e lá estaria ela outra vez a embirrar com o Sócrates e com o Mário Lino. Mas não é. Faz parte de um manifesto, apresentado ontem por cerca de 30 economistas portugueses, defendendo que projectos como o TGV, as novas auto-estradas e até o calendário para a construção do novo aeroporto de Lisboa devem ser repensados urgentemente.
Entre os signatários encontram-se vários antigos ministros do PS e do PSD como Luís Campos e Cunha, Augusto Mateus, Daniel Bessa, Medina Carreira, Eduardo Catroga, Miguel Beleza, Miguel Cadilhe, Mira Amaral, Silva Lopes, Arlindo Cunha, João Salgueiro e Manuel Jacinto Nunes.

sábado, 20 de junho de 2009

Sócrates "travestido"

Quem tenha andando mais distraído durante esta semana, não reparou que, nos últimos dias, o nosso “querido líder” “travestiu-se” (para usar um conceito tão caro ao próprio) num novo animal político. Anda mais simpático, com mais sorrisinhos, mais atencioso e com uma voz melosa e doce (tanto mel já me começa a enjoar…começo a ter saudades do tom agressivo). Nasceu um “novo” Sócrates! A dúvida do Formiga está desfeita. Sócrates deu uma de cordeirinho manso!

O “novo” Sócrates soa a falso e a hipócrita. O “novo” Sócrates até já admite erros! Para o “novo” Sócrates, o grande erro da sua governação foi não ter dado mais apoio à cultura… O QUÊ?!? Ok, isso até pode ser verdade, mas de certeza que não foi esse o motivo que fez o PS ter o desastroso resultado das Europeias. Afinal o “novo” Sócrates, tal como o “velho”, continua a gozar com os portugueses. Afinal o “novo” Sócrates continua a tratar os portugueses como uns atrasados e acredita que, com esta mudança, os portugueses vão esquecer mais de 4 anos de governação socrática.

Mas, felizmente, o “novo” Sócrates também tem prazo de validade: as legislativas de Setembro. Até lá, iremos assistir a mais momentos como o da sua primeira entrevista, pós-Europeias. "Parte-se-me o coração" as eleições não serem já amanhã para se acabar com este circo todo. Em baixo, dois pequenos vídeos do Sócrates "travestido". Deliciem-se com o mel!


Não consegui colocar o 2º vídeo, fica o link: http://videos.sapo.pt/ruPpAfGPADQJ1cHFPWyY

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Yes, he can!

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Eu sei que é politicamente correcto “adorá-lo” na América e deve-o ser ainda mais na Europa, mas enquanto estava a dar uma vista de olhos pelo Insurgente, encontrei este vídeo e não pude deixar de o partilhar. Um olhar diferente sobre Obama e sobre a evolução da dívida pública americana.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Teimoso até ao fim!


“O projecto ferroviário de alta velocidade em Portugal é para o Governo uma prioridade política. De acordo com todos os estudos disponíveis, os benefícios da rede de alta velocidade para o país são significativamente superiores aos seus custos”.

Se o Mário Lino o diz, deve ser verdade. Ele Jamais! se engana! Quanto aos estudos de que o Sr. Ministro fala, basta recordar o último post d’O Agitador e percebe-se logo que os mesmos são tão credíveis quanto os estudos que defendiam a construção do aeroporto na Ota. Depois da birra da Ota, a birra do TGV. Até Setembro ainda vamos aturar muito.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Balanço "agridoce"


"Doce":

  • O PS, o Pinto de Sousa e o avô cantigas perderam! Segundo as palavras do último há uns dias, deve ter sido “humilhante”! São os grandes derrotados da noite! Ganha Portugal!
  • O PSD ganhou! (e que ninguém diga que já sabia, porque é mentira) O Paulo Rangel revelou-se uma decisiva surpresa e, afinal, uma boa aposta da Manuela Ferreira Leite. Digam o que disserem, o PSD precisava mesmo de ganhar se queria partir para as legislativas com ânimo.
  • O CDS elegeu dois deputados e voltou a calar os que previam o seu fim! Um dos vencedores da noite! Goste-se ou não, Paulo Portas é um verdadeiro monstro político. (gostava mesmo de o ver como 1º Ministro)
  • O grupo dos democratas-cristãos e dos conservadores teve uma grande vitória por esta Europa fora, principalmente se tivermos em conta o abandono dos conservadores britânicos que querem formar um novo grupo e a culpa da crise económica que é atribuída aos “porcos capitalistas neo-liberais”. O PPE-DE ganhou, entre outros países e para além do nosso, na Alemanha, França, Itália, Espanha, Polónia, Holanda, Bélgica, Áustria, Irlanda, Hungria, Finlândia, Bulgária e Luxemburgo.
  • Os socialistas europeus foram os derrotados da noite.

"Agri":

  • A abstenção. 63%. Mais uma derrota para a democracia e a culpa é dos políticos. Mas os portugueses também não podem ficar em casa a dizer mal e esperar que as coisas mudem por “alma e graça do espírito santo”! Cabe-nos a nós participar mais! Exigir mais! E exigir melhor! E nestas eleições não houve a desculpa da praia ou da chuva. É puro desinteresse!
  • A extrema-esquerda! Juntos, BE e PCP conseguiram 21,4% dos votos! O BE transformou-se na 3ª força política e conseguiu eleger 3 deputados! Triplicou a representatividade no PE! Apesar de não ter vencido, para mim foi o vencedor da noite. Um claro sintoma de que algo vai (mesmo) mal e não é no Reino da Dinamarca.
  • O PSD ganhou, contudo só conseguiu ter 2,9% a mais do que com o Santana em 2005. E se formos analisar as sondagens de há poucos dias, este era mais ou menos o resultado esperado. Como referiu o Luís Delgado na SIC: “temos de ver se foi o PSD que teve um bom resultado ou se o PSD aguentou-se e foi o PS que teve um péssimo resultado”. Sem Rangel e sem Vital, vamos ver como se desenrola o confronto Manuela vs Sócrates. A esperança renasceu, mas não é suficiente para estar descansado.
  • O Paulo Rangel e o Nuno Melo vão para Bruxelas. Fica Lisboa a perder dois grandes políticos.
  • O nº de votos nulos e brancos quase que duplicou (6,63%) e junto com os votos noutros partidos perfizeram 12% dos votos totais. Nunca este valor foi tão elevado! Mais um sinal da cada vez maior desconfiança em relação aos “5 grandes”. A manter-se a tendência, poderá um novo partido ganhar representatividade na Assembleia daqui a 3 meses? (isto já seria "doce" e não "agri")
  • Tal como esperado, abstenção europeia foi a maior de sempre! 57%. Não é de admirar, com o respeito com que a UE e os seus políticos tratam os cidadãos europeus. Com a aprovação do Tratado de Lisboa em alguns países que não o queriam e com os vários referendos que foram prometidos e não cumpridos noutros, ficou no ar a ideia de que a opinião dos europeus, no fundo, não conta para nada. Não podem ficar admirados se depois as pessoas andem cada vez mais afastadas das instituições.
  • Também como esperado, a extrema-direita avançou em alguns países. Se quem nos governa não perceber o motivo, a tendência de subida poderá manter-se.

domingo, 7 de junho de 2009

Notas Soltas

- A tendência inverteu-se. Agora das duas uma, ou Sócrates aperta a repressão à contestação (será que os resultados podem ser desvalorizados como as manifestações?) ou dá uma de cordeirinho manso;
- Paulo Rangel assume-se como um sério candidato à sucessão no PSD caso Manuela falhe nas legislativas;
- O PP... O PP ganharia mais em falar menos das sondagens, oiço isto todas as eleições;
- A extrema-esquerda tem 22%. Anda muita gente por essa blogosfera fora preocupada com isso. Eu sou mais um;
- Os ministros vão debandando do Áltis. Premonição do futuro?
- É triste ver gente do PSD a celebrar isto como uma vitória de futebol. Não é. Estes resultados, a indicarem alguma coisa, indicam preocupação. Entre Sócrates e Louçã, prefiro Sócrates. O PSD vai à frente, mas 22% de EE tornam isto ingovernável;
- António Vitorino vai piscando o olho ao BE, Marcelo deixou de piscar o olho ao PS;
- A roubalheira do BPN mantém-se, mas desta vez em vez de roubarem os clientes roubaram o PS;
- O que é que prometeram ao Vital para ele vir dizer que "a culpa é totalmente sua"?;
- Sócrates voltou-se novamente para a diplomacia. Cheira-me que voltaremos a ouvir falar da cooperação estratégica, etc... Claramente a melhor reacção que Sócrates poderia ter. Do ponto de vista puramente político, palmas para ele;
- O Partido dos Piratas, obteve 7,4 por centos dos votos na Suécia;
- "O povo não esquece que a crise é do PS", nem que aqueles jovens exaltados fazem parte da juventude de um dos maiores partidos portugueses;
- Estas farpas do Rangel sobre a legitimidade do PS para aprovar projectos fracturantes em final de legislatura e sobre a vitória de partidos de poder de direita e derrota de partidos de poder de esquerda é qualquer coisa de maravilhoso;
- No Altis já se desmonta a casa. Fora sócrates, o PS de hoje foi triste. Sócrates sugou tudo à sua volta;
- Rangel e Nuno Melo ficam melhor a falar do que nos cartazes. Pontos para Manuela Ferreira Leite e para Paulo Portas. Um decidiu aparecer junto do seu candidato, a outra não, e ganharam os dois com isso;
- Nunca MFL achou que ia ser rock star;
- Ricardo Araújo Pereira, na SIC, não está a achar piada nenhuma a isto;
- Almeida Santos parece-me sempre Al Pacino naquele filme do Francis Ford Coppola;
- Na Madeira o PS vai 6% à frente do PP (14 vs 8). Alberto João nem à europa perdoa;
- Isto que Louçã diz agora é tudo verdade. E aí é que está o problema;
- Marcelo pisca o olho ao PP para acabar a noite. Este homem passa de querer tirar a maioria absoluta ao PS para querer maioria absoluta para uma coligação;
- As televisões fecham todas sem se saber para quem vai o último deputado. Parecendo que não, isso também era importante.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Altura de o voltar a encher


Já começaram as eleições para o Parlamento Europeu. Na Holanda e no Reino Unido votou-se ontem e na Irlanda votou-se hoje. Nos restantes países as eleições decorrerão ao longo deste fim-de-semana, principalmente no domingo, quando também votará Portugal. É hora de decidir os próximos 5 anos para a UE e numa altura em que o Parlamento Europeu ganha acrescidos poderes, O Sensitivo não fará parte do “partido” da abstenção. No domingo, votem!

Para quem ainda não conhece, este link poderá ser bastante interessante: http://www.euprofiler.eu/

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Votar

Não creio que possa expressar melhor do que o Martim Avillez Figueiredo no editorial de hoje do I a importância de votar. Seja em quem for.
No entanto, posso continuar uma discussão que estava a ter no outro dia com um dos membros deste blog sobre o merecedor da minha cruz no próximo Domingo. Devo confessar que comecei por olhar estas eleições com alguma preferência pela figura de Paulo Rangel. Rapidamente deixei de o ter.
Saiu no entanto hoje uma sondagem que dá empate técnico entre o PS e o PSD mas concede, pela primeira vez, vantagem ao partido do centro. A poucos dias das eleições, a confirmar-se a tendência de subida do PSD e tendo em conta o percurso desastroso de Vital Moreira, pode dar-se até o caso de o PS ser humilhado eleitoralmente. A verdade é que se gera a situação, pouco provável no início (pelo menos para mim), em que pode ser útil votar PSD.
Não útil para a UE, é certo. Algumas das propostas de Rangel fazem-me querer esconder debaixo da cama com medo do bicho Papão. Sim, temor e medo são mesmo as palavras certas. A verdade é que também não conheço por aí além o programa do PP para poder destacar pontos de rematado interesse e que valham o dito voto, mas mesmo assim creio que à direita é difícil mais demagogia do que a apresentada por algumas propostas de Rangel. Alguns membros deste blog discordarão de mim, concerteza, mas o caminho que Rangel parece ter para a Europa não é aquele que eu gostava de ver seguido e, ao fim e ao cabo, o voto deveria reflectir isso.
Não que haja necessariamente um partido em Portugal que tenha uma visão europeísta com a qual eu concorde. Também não posso dizer que não há, não conheço todos os programas a fundo, mas no próximo domingo perfila-se o cenário em que isso não me interessará por aí além.
A verdade é que, devido a uma muito especial conjuntura, as próximas eleições serão uma espécie de pré-sufrágio a Sócrates. Não tenho visto telejornais, mas oiço que ele se teve de envolver a fundo na campanha e, mesmo que não o tivesse feito, o próprio tom da campanha está focado em Portugal e não na Europa.
Se os resultados avançados por esta sondagem se confirmassem teríamos o caso em que uma vitória do PSD criaria a folga necessária para retirar ao PS o governo nas próximas eleições legislativas. Devido ao actual modelo europeu isso ainda é mais importante do que escolher quem nos representará naquele parlamento em Bruxelas de que poucos portugueses têm notícias. Um centro de decisão que é, apesar de tudo, bastante importante para Portugal e ao qual temos, por norma, muito pouca atenção.
Há muitos votos úteis no próximo Domingo. A decisão, pelo menos para mim, deixou só de ser ideológica ou de príncípio e passou a ser também calculista e racional. Devíamos todos pesar isso antes de votar. Eu, pelo menos, tentarei.