quarta-feira, 30 de setembro de 2009

TGV - sinopse

Para breve prometo uma discussão técnica e aprofundada da TGV e um regresso à política real - a única que realmente interessa, verdadeiramente.

Prognósticos

Bem, quem prognostica, depois tem de prestar contas.

Acho que acertei em tudo, excepto na grande surpresa, o voto, a meu ver, de algum pavor, que 3/4% dos potenciais eleitores do PSD deram no CDS e um número mais curto (+-2%) deu no PS, se considerarmos razoavelmente credíveis as sondagens de quase toda a pré-campanha e os resultados das europeias.

Parabéns a Paulo Portas sobretudo e morte aos media e à maquilhagem política, valores que saem vencedores deste ciclo. É uma fatalidade, não chega a um político, simpatia pelas suas ideias e pelo seu carácter, é preciso agradar aos sectores de "apoio fulcral" (media e outros) e não apenas aos barões dos seu partido, sob pena de se parecer sempre sozinho, frágil e incapaz de erguer uma estrutura governativa ao seu nível e de arriscar um voto de pavor (consciente para os instruídos, inconsciente para os outros) no dia decisivo que transforme uma possível virória numa clara derrota, tout vite.

Dada a idade e as inimizades de MFL, foi mesmo uma restrição natural. Mas parabéns (que já lhe foram dados por mim pessoalmente, porque me cruzei uma vez com ela) por ter feito uma campanha sem tudo isso e por ter mostrado quão frágil é o eleitorado português e como, face a isto, se tem de ganhar eleições.

Desengane-se no entanto quem pensar que sem o carácter e as ideias que ela tinha e com aquilo que ela não tinha se faz do PSD ou de qualquer partido alguma coisa de jeito. Recado para PPC's e amigos: o que sai daí é do governo de Durão Barroso e do de Guterres para muito pior.

Com a idade e as inimizades

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Sobre a declaração do PR

A política neste país mete-me nojo. Não é de agora. Mas mete-me nojo.
Ou é o que ele disse e tem de o dizer antes das eleições, ou não é nada daquilo. De qualquer modo, é estar agarrado ao lugar que sempre procurou e quis.
Nojo. Nojo porque a preocupação em ser-se presidente da república não pode estar acima dos interesses do país e dos seus cidadãos.

domingo, 27 de setembro de 2009

Estamos a afogar as mágoas

Deixámos de falar de politica e começámos a falar de economia.

Já decidimos

Vamos para a Madeira.

Somos ressabiados...

Estamos a discutir se o PSD tinha alguém capaz de ganhar isto...

Eleições

O Sensitivo em peso em casa do Australopithecus a especular para onde iremos emigrar nos próximos 4 anos.

Prognósticos

Começo com um prognóstico insusceptível de confirmação: estou certo de que algumas das sondagens realizadas estão grosseiramente erradas, sendo inexplicável que numa semana de campanha esgotada e pouco repercutida nos media se tenha assistido a tendências tão claras e estruturais como a forte descida da CDU no Alentejo e a subida sustentada do CDS a norte, que todas as sondagens (na sua pequena amostra!) procuraram retratar, e até em alguns casos, a transferência de votos, geograficamente generalizada, entre o PS e o PSD, que outras sondagens haviam defendido não conterem um número significativo de indecisos entre si.

Não arrisco mais neste prognóstico, mas acredito pouco, devido a exemplos passados (Autárquicas 2001 e 2005, Europeias 2009) em sondagens que dão subidas explosivas ao PS em vésperas do acto eleitoral. Curioso o facto de a empresa que mais procurou investir (existem custos, recordemos) em sondagens credíveis, com "n sufficiently large", a Eurosondagem, nada ter publicado na última semana e nunca ter atribuído uma probabilidade estatística de vitória inferior a 30% ao PSD.

(Faço um aparte ainda acerca da EuroSondagem. Num painel de discurssão na RTP2, o seu resposnsável máximo reconhecia há dias a enorme dificuldade que para si representava um custoso controlo interno dos funcionários da empresa, dadas as constantes pressões dos partidos. Pena ter faltado o Prime Time.)

Um outro prognóstico insusceptível de erro é que uma vitória do PSD provocará uma "sangria" imediata em alguns dos media cujos principais players só podem estar totalmente proscritos após a cobertura mediática enviesada a que temos assistido da campanha. Curisosas as diferenças entre a televisão e a rádio públicas, sendo que na primeira se situará provavelmente o inimigo nº1 do anti-poder (não sei se a questão é partidária), de que até os principais jornalistas da "televisão do poder" (nacional, local, económico...) se insistem em demarcar. Curiosa a antítese, não menos enviesada, que tem feito a TVI.

Mas, enfim, chega a altura de prognósticos mais arriscados. Não creio que a CDU bata os 7% como vem sendo apontado, aproximando-se do único resultado dessa ordem que já teve, o pior de sempre, em 2002. Não foi a mesma CDU que conquistou 10,7% dos votos nas Europeias, o que corresponde a... mais de 5% dos votos nas eleições hoje, com metade dos habituais eleitores em casa? E que venceu nos três distritos do Alentejo, com resultados regionais que hoje lhe poderiam dar um crescimento da sua bancada parlamentar? Ainda para mais, estes contam-se entre os distritos menos abstencionistas em eleições europeias.

E o Bloco? Não acredito, embora me satisfizesse bastante, que atinja os 18% e tenha um "efeito PRD" sobre a votação do PS. Poderá ter dois dígitos? Está talvez um pouco dependente dos valores finais da abstenção, da neblina que se faz sentir em muitas regiões do país e do "momento da verdade" que os eleitores ideologicamente mais à esquerda e que alguns descontentes viverão perante o boletim de voto.

A ver se o voto útil conseguido nas sondagens também aqui funciona. É possível que os estudos aqui estivessem correctos, dado o conteúdo dos debates e da campanha. Mas as intenções de voto útil nunca ganharam eleições. Parece, de todo o modo, o maior candidato ao 3º lugar do pódio, dado o perfil mais abstencionista do seu eleitorado nas eleições de Maio, que mitigará a sua descida dos 10,7% de partida.

Por fim, o centro-esquerda-direita. Como preferirem chamar-lhe. Tudo aquilo que está para lá da cortina pseudo-central do PS. Aqui o problema do "momento da verdade" é ainda mais premente. O CDS pode descer. Não quer dizer que desça. Mas pode. Desta vez as sondagens trouxeram-lhe "pressão alta".

E em 2005, certo que com o desgaste do Governo, não atingiu nem de perto os 12% que alguns davam como naturais (depois de uma óptima campanha) e quedou-se pelos 7,2. Muita gente hesitará antes de tocar a tal "música celestial" para os ouvidos de Sócrates. Tudo aquilo que Paulo Portas nunca quis interpretar, mas que os números fazem ecoar entre a plateia das outras forças políticas. Poderá resistir? Claro. O apelo ao voto útil foi silenciado pelos media e há alguma frustração entre o eleitorado português à direita, acumulada ao longo de décadas. Mas que os indecisos estão sobretudo aqui, estão. Recorde-se que a base de partida ronda os 8,5% e, que, assim sendo e com menos abstenção, a tendência é de descida, mesmo que ligeira.

O PSD é sem dúvida o partido mais imprevisível quanto ao seu resultado. Custa-me um pouco crer na tendência descida apontada face à base eleitoral de 31,7% dos votantes nas Europeias. Acredito mais numa subida ligeira, até por comparação aos 28,7% que alcançou Santana Lopes em 2005, de resto excedendo o "target" que lhe era então atribuído. Poderá beneficiar do voto útil vindo da direita e, quem sabe, de outros lugares.

Quanto ao proto-vencedor das eleições, recorde-se que parte com uma base de 13/14% dos votantes, correspondente aos 26,7% que teve nas Europeias. Tendo em conta que há 50% do eleitorado em disputa, mesmo que com ligeiras transferências de voto do BE (a confirmar), é fácil fazer as contas e descobrir um tecto por volta dos 37/38%. Será suficiente para a anunciada vitória. Depende do comportamento dos indecisos silenciosos e remotos (pouco estudados e pouco estudáveis, respondem pouco aos estudos, nunca foram filtrados e são muito poucos numa amostra de n menor que 1000 ) que, tendo-se abstido em Maio, vão optar entre dar uma vitória tagencial ao PS (por hipótese entre os 34 e os 38%) ou uma ainda mais tagencial ao PSD (que ninguém parece acreditar que descole dos 35%, na melhor das hipóteses).

Gostava por fim que o MEP elegesse um deputado, em condições normais. É possível e até pode roubar um deputado ao PS em Lisboa, mas há mais uma vez, o perigo de dispersar o voto ao centro e à direita e tocar mais uma melodia agradável ao ouvidos de Sócrates. Deveria o pragmatismo, revelado muitas vezes pela esquerda divergente, ter levado à formação de uma AD? Nunca o saberemos, a verdade (!) é que há muito de construído no resultado que o PSD de Ferreira Leite possa ter e que, sem este percurso, se poderia facilmente situar bem abaixo dos 30%. Mas as probabilidades de vitória nem seriam inferiores às do PSD; fariam isso sim, morrer a prazo os tradicionais partidos da direita.

Dito tudo isto, que as sondagens de "painel" fiáveis que os partidos encomendam e as outras, telefónicas ou presenciais, aleatórias mas nada críveis, que são publicadas sejam rebatidas pela única sondagem que interessa. E que quem quer que ganhe cumpra o seu programa que aqui está a ser sufragado. Sem receio de censuras. Afinal quem é censurado, se for inteligente, tem tudo para conseguir maiorias, como outrora o fez Cavaco Silva.

Assim vistas as coisas, talvez estas eleições sejam mesmo muito importantes. Que ninguém fique em casa!

sábado, 26 de setembro de 2009

EU VOTO E TU? FICAS EM CASA?


Porque mais do que um direito, é um dever! O Sensitivo aconselha: reflecte hoje e VOTA amanhã! (de preferência conscientemente, se não for pedir muito)

Amanhã primeiro jantar d'O Sensitivo para membros e amigos.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O que aconteceria? Haja coragem!


E se todos os que se identificam mais com o CDS mas votam PSD por causa do “voto útil”, votassem por um dia em quem realmente acreditam? Por uma vez? O que aconteceria? E se houvesse coragem para, no momento do voto, mudar? O que aconteceria? E se afinal o verdadeiro voto útil fosse no CDS e andássemos todos agarrados a uma ideia com 35 anos que pode estar desactualizada? E se afinal o maior partido do centro-direita fosse o CDS e não o PSD? O que aconteceria? E mesmo que não fosse, mas aumentasse a representatividade no Parlamento Nacional? O que aconteceria? Quantos portugueses passariam a estar melhor representados?

É que eu conheço uma quantidade bastante considerável de pessoas nesta situação. Até posso admitir que terei, eventualmente, um grupo de amigos algo enviesado para a direita, mas mesmo assim estava aqui a pensar…haverão muitos mais pelo país fora? O que aconteceria? Haja coragem de votar em quem realmente se acredita! Haja coragem de votarmos nas nossas ideias e não nas dos outros! Pensem…o que aconteceria?

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Festa:

Festa a bordo do S. Jorge



Vem festejar de forma diferente a noite de 4 para 5 de Outubro de 1910, a bordo do cacilheiro de festas S. Jorge, onde centenas de pessoas se vão divertir pela noite fora ao som das músicas mais emblemáticas das últimas décadas.

O embarque será às 22h do dia 4 no Cais Fluvial de Belém, prolongando-se a festa até as 4h do dia 5.

Haverá diversas paragens no mesmo cais entre as 22h e as 4h, sendo que às 00h30m haverá um embarque no Cais do Terreiro do Paço.

A Festa Azul e Branca promete ser um verdadeiro sucesso.

Cada pulseira custa 20€ e dá direito a 2 bebidas brancas e cocktail de boas vindas.

Dress code: Casual chic

Reserva já o teu lugar na festa do ano.

Pulseiras à venda pelos telefones: 916869146 ou 213428115.

Para mais informações não hesites em contactar os ConjuradosXXI

www.conjuradosxxi.blogspot.com

domingo, 20 de setembro de 2009

Há mais tons para além dos avermelhados e alaranjados


Pois é. Parece mentira, eu sei! Vivemos num país cada vez mais enviesado à esquerda. Nas últimas eleições europeias a nossa extrema-esquerda teve das votações mais expressivas na Europa (enquanto, lá por fora, o peso destes partidos no Parlamento Europeu diminuiu). Temos tanta sorte ou azar, que o maior partido do centro-direita português está à esquerda do seu partido europeu (palavras do próprio Paulo Rangel). E queremos mudar? Aparentemente e para algumas pessoas, não! A solução é continuar tudo na mesma!

Ontem o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que votar no CDS é “música celestial” e que “quem estiver farto (leia-se de Sócrates) tem que votar massivamente no PSD”. Meu caro, lamento imenso mas tenho que discordar destas suas afirmações. E, felizmente, não sou o único, caso contrário as sondagens andariam a dar valores na casa dos 60%-70% ao PSD, já que essa é, sensivelmente, a percentagem de votantes que não deverá escolher o PS.

Não compreendo. Todos afirmam que a nossa democracia é cada vez mais uma anedota. Que há “asfixia democrática”. Que não há regeneração da classe política. E a solução para o Professor (bem, se fosse só para ele já não era mau) é reduzir o país ao Bloco Central. É reduzir os partidos em que se “deve” votar ao PS e ao PSD. A solução é andar à volta do socialismo e da social-democracia. Mas será que já não chega? Andamos há 35 anos à volta desta política!

E não compreendo quando ouço o Professor a dizer isto. Tal como não compreendo quando vejo o Manuel Alegre a apelar ao voto numa pessoa e numa política, da qual discordou tanto nos últimos quatro anos e meio. Por que será? Mas os motivos agora não interessam para o caso e já estou a fugir ao que o Professor disse e à tal música celestial.

Pois bem, eu não vou votar no “centrão” e também recuso-me a votar na extrema-esquerda. Restam-me o CDS e os restantes “piquenos e médios partidos”. Confesso que adorava ver um novato MMS ou um também novato MEP a conseguir eleger um deputado, por que não? Mas dentro das possibilidades, votarei naquele que melhor conheço e que apresenta um programa eleitoral que me convence ser possível fazer melhor e diferente, o CDS.

Apesar de ter dado uma olhadela pelo programa eleitoral deste partido, sei que ninguém (eu incluído) anda mesmo a ler todos os programas eleitorais dos diferentes partidos. As pessoas votam pelo que os diferentes líderes defendem nas entrevistas e nos debates. Afinal é para os conhecermos e às suas ideias que existem esses mesmos debates e entrevistas. E no debate Manuela-Paulo, quem melhor convenceu o eleitorado de direita foi o líder do CDS.

“O CDS é claro onde o PSD é ambíguo, o CDS é diferente onde o PSD é parecido com o PS”. Paulo Portas proferiu esta frase logo no início do confronto e foi isto que se verificou ao longo do mesmo. A Manuela sabe muito bem o que não quer para o país. O Paulo Portas vai mais além disso. Ele pensou o país. Mesmo quem não concorde com as suas ideias, ao ouvi-lo reconhece que ele pensou a economia, as finanças, a educação, a saúde, a segurança ou a agricultura. Sabe o que não quer, mas também o que quer fazer e como o fazer. Onde é necessário aplicar dinheiro e onde se vai buscar esse mesmo dinheiro, sem endividar mais o país. E consegue explicar-nos isso. A Manuela Ferreira Leite não (vá, quanto muito “mal e porcamente”). Há um trabalho de casa feito pelo líder do CDS que nunca sequer deve ter passado pela cabeça da Manuela fazer. Ela só nos diz para não dispersarmos os votos e assim se cria no PSD a ideia de que quem está farto do Pinto de Sousa tem que votar naquele partido só porque sim. Porque o PSD é que é a alternativa (de sempre e para sempre talvez).

Professor Marcelo e Dra. Manuela, por mais que vos possa custar, quem vai votar CDS quer mesmo votar CDS! Se querem que eu (e os portugueses em geral) vote no PSD, façam por isso. Não andem é a dizer ao eleitorado do CDS que o seu voto não é útil, que é música celestial e que só se pode votar PSD. Dêem-me uma verdadeira mudança de pessoas e políticas e talvez já considere útil votar PSD. Não me dêem é um António Preto, um Pacheco Pereira ou mesmo um João de Deus Pinheiro que anda a bradar aos céus o bloco central, para continuarmos a levar com a trupe socialista em cima. Não podem querer que eu, assim, vote PSD nem que vote no PSD só porque sim, só porque este é que é o partido “do poder” e porque não há mais alternativas. Não posso aceitar isso e não posso aceitar que daqui a 100 anos se continue a discutir entre PS e PSD.

O meu voto é consciente e o meu voto útil é no CDS. Como dizia há uns tempos o Henrique Burnay para o 31 da Armada: é o voto mais seguro contra maiorias absolutas, blocos centrais e esquerdas modernaças”.

O aeroporto, as estradas, a ponte, o tgv

É daquilo que oiço falar quando falo de política na margem sul. É aquilo que preocupa as pessoas do "deserto", que sempre conheci como votando à direita e que se preparam para votar PS. "Porque com a Manela isso não avança, e nós precisamos que isso avance".

Aqui há uns dias alguém me dizia que não percebia como é que o TGV e o aeroporto ganhavam eleições... É simples: Cada empresário e empregado das áreas da construção, móveis e imobiliário que eu conheço prepara-se para votar PS.

É mesmo muito simples. E o país não há-de ir à falência "porque estamos na União Europeia".

Perguntem-me depois porque é que quero ir para fora...

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Don't Get Me Wrong

Mas li por aí que isto tinha de ser ouvido. Ou ouvi por aí que isto tinha de ser lido. Qualquer coisa do género...

http://jamais.blogs.sapo.pt/212335.html

terça-feira, 15 de setembro de 2009

ROYALTY IS THE BEST POLICY

A designer Lidjia Kolovrat inaugurou a semana passada, dia 9 de Setembro, a exposição – “Royalty is the Best Policy”, uma mostra que pretende questionar a relação actual dos portugueses com a liderança.

Será que os portugueses sentem falta da realeza?

“Há uma necessidade intrínseca de a ter presente. A sua herança perdura numa nostalgia que reflecte os valores nobres de tempos passados.” Lidjia Kolovrat

Em exibição até ao final deste mês no Museu do Design e da Moda (MUDE).

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Esmiuçar sufrágios

O Sócrates corre o risco de perder popularidade por ser demasiado sério. Se ele gozasse com isto, conseguia passar incólume pelo programa, assim, a falar a sério e a jogar à defesa, não sei...

O meu melhor amigo é o Zapatero. E o seu?
Ficamos igualmente a saber que a culpa de termos o Sócrates é do Berlusconi. E eu que até gostava do homem...

sábado, 12 de setembro de 2009

Debates

Estou de volta. Pessoal dos institutos: é agora que as sondagens começam a reflectir a minha influência e o Sócrates começa a perder as eleições. Não terá nada a ver com os bons desempenhos de Manuela e Paulo naquelas coisas diárias da televisão, não terá nada a ver com a demagogia da esquerda nem com o caso Manuela Guedes. Não vale a pena argumentarem que se anda mesmo a discutir os programas e que o CDS se deu ao trabalho de explicar mesmo onde é que vai buscar o dinheiro para uma ou outra medida mais populista.
Acreditar que isto influencia a população portuguesa é acreditar que temos juízo. Não são explicações plausíveis. Isto é simples: ou a direita ganha ou a direita perde estas eleições. Se a direita perde é porque é altamente incompetente. Se a direita ganha está a cumprir serviços mínimos.
Quanto a mim, o meu voto está decidido. Quero um governo que não conviva bem com o presidente da república e que pense naqueles em que ninguém pensa há muito, muito tempo. Naqueles que querem trabalhar e que querem condições de segurança, saúde e educação dos seus pares, para isso.
É à iniciativa privada que cabe o crescimento económico do país, não há nada que o governo possa fazer para a promover, só para a facilitar. Mas é à população deste país que cabe pensar nele, pensar em quem o deve governar, pensar o que é preciso alterar. Não basta estudar economia e gestão, chegar ao fim do curso e ir trabalhar. É preciso defender aquilo em que se acredita, tentar convencer indecisos e desinteressados. É preciso acreditar neste país.

E eu, ingénuo, crédulo, parvo, acredito. No futuro estão autorizados a humilhar-me por isso. É hábito. Entretanto voto PP. Quem quiser ser crédulo, ingénuo e parvo comigo é bem vindo.

Isto é o Backstage da Política Nacional...seu maroto!



Simplesmete delicioso!

domingo, 6 de setembro de 2009

Avante!


Eu bem tentei não ir ao avante mas o avante tinha que vir a mim. Estou neste momento a ouvir atentamente o discurso do Jerónimo de Sousa. Ainda ontem estava tão mansinho em frente ao Pinto de Sousa e agora ninguém o cala! Avante camarada! (medo)

De notar a pequena confusão que vai na cabeça do Jerónimo. Ele tanto fala em pcp como em cdu. Também não o censuro. Ao fim deste tempo todo ainda não percebi por que é que o pcp gosta de ir a eleições com "os verdes" atrás, como se de um apêndice se tratasse. Quanto do eleitorado da cdu será, de facto, "dos verdes"? Em relação ao discurso, estava a falar de "políticas de direita"...quem adivinha a solução do Jerónimo para resolver a crise?

p.s.(salvo seja): Agradeço ao Manuel e à Joana o telefonema e, há que referir, a excelente qualidade de som do discurso. A musiquinha no fim foi a cereja em cima do bolo!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Coisas que os Portugueses deviam ver e ouvir

Não consegui encontrar o vídeo com a entrevista que o Prof. Medina Carreira deu ontem ao Mário Crespo na SIC Notícias, mas fica aqui a entrevista dada ao José Gomes Ferreira a meio de Agosto.