sábado, 24 de abril de 2010

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Passa Coelho|

Em Portugal, tal como nos EUA era preciso (em Portugal, ainda é) alguém que salvasse (salve) a política da descrença e da ridicularização extrema. Era mesmo preciso um Obama português! Um Obama que dissesse que é preciso mudar, mas dizê-lo daquela maneira que só ele sabe! Porque: sim, podemos! Claramente não se adequa a um slogan vencedor! Talvez mais a um slogan sindicalista daquela malta que tem sempre razão!

Passos Coelho lançou um livro no inicio deste ano de nome Mudar. O teor do mesmo, desconheço mas o nome precede-o! Já se nota uma mudança no PSD, e nota-se uma certa ansiedade já no discurso (ou na falta de discurso) do nosso PM! Até porque ambos têm cursos em universidades conceituadíssimas, e nota-se um certo despique até neste aspecto! Por estas razões e outras de próximos episódios: Passa Coelho que a malta está contigo!

Aquele abraço

terça-feira, 13 de abril de 2010

"É uma questão de princípio"

"O Estado coloca-se na posição de ser árbitro e jogador ao mesmo tempo e ninguém acredita que o árbitro, que é jogador ao mesmo tempo, seja justo e imparcial."

É substituir Estado por Cavaco, Sampaio, Soares, ou até um hipotético Alegre, e o Passos Coelho em vez de estar a falar na vantagem do Estado não estar nos negócios, estava a falar na vantagem de se ter um Rei como Chefe de Estado. Uma e outra ideia são simples. E uma "questão de princípio".

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A minha fé

... Está em Mira Amaral e João Salgueiro, um declarado e o outro suposto (creio eu) apoiantes de Pedro Passos Coelho.

Mas, acima de tudo, eu voto na primeira pessoa que repetir este post para a televisão, ipsis verbis:

Qual é a percentagem de actividade da EDP no mercado monopolista? 100%? 90%? 80%?

Relativamente ao ano de 1990, em que sectores é que a EDP deixou de ser monopolista?

Qual é a percentagem de actividade da EDP fora de Portugal?

Se o Mexia ganhasse menos, a EDP deixaria de ser um monopólio? O que indigna mais, o salário do Mexia ou o monopólio da EDP? Dito de outra forma, cortar no salário do CEO de uma empresa monopolista resolve o problema do monopólio? O problema é o monopólio ou a inveja?

A CP é um monopólio … que dá prejuízo. Nunca vi ninguém discutir o salário do CEO da CP com base nisso. Será que um salário de 100 mil numa empresa monopolista que dá prejuízo indigna menos que um salário de 2 milhões numa (supostamente) monopolista que dá lucro? Portanto, a mensagem que queremos dar aos CEOs da empresas é: ganhem pouco e não se chateiem com essa coisa dos lucros.

O CEO de uma empresa monopolista deve ser premiado se for incompetente a explorar a posição de monopólio?

A EDP é então um monopólio, certo? Quer dizer que pode vender electricidade ao preço que quer, certo? Sendo assim qual o papel da ERSE?"

sábado, 27 de março de 2010

Divisão, qual divisão?

Afinal a anterior direcção, quando escorraçou o Pedro Passos Coelho, não estava a escorraçar 33% dos militantes do PSD mas sim 63% dos mesmos. 63% dos votos nas eleições mais concorridas de sempre. Não há dúvida que é hora de virar a página.

Paulo Rangel

A insistência num "grande projecto social-democrata" do seu discurso quase que me assusta.

Temos candidato a 1º Ministro

sexta-feira, 26 de março de 2010

A Carbonara estava óptima, vai mais um bocadinho?

Que grande CARBONARA jantou hoje o Parque Eduardo VII


Grão Chefe
homenageia o 14º aniversário de
S.A.R. O Príncipe da Beira
com um prato
especial
de
CARBONARA


O que começou por ser um “inocente” grupo de facebook com um nome até bastante sugestivo, Carbonara – Movimento Monárquico para as Massas, ao qual tive alguma resistência em aderir dado que o nome não conseguiu alcançar os meus insights mais profundos, revelou-se, há cerca de 3 horas atrás (desculpem se não estiver a ser totalmente precisa), um grupo de acção bastante audaz e destemido que, para minha perplexidade, conseguiu hastear em pleno coração de Lisboa, mais precisamente no Parque Eduardo VII, a uma quinta-feira (que até costuma ser um dia movimentado face à la moviada nocturna), uma bandeira monárquica gigantesca com aproximadamente 8 metros.

Este grupo de acção - cujos membros desconhecemos – descrevem-se como um grupo que não reflecte, não debate, não organiza conferências nem seminários, e principalmente, não doutrinam – AGEM.

Desde já os meus Parabéns aos corajosos! Seguem-se as imagens que alguns membros d'O Sensitivo recolheram numa piquena excursão ao Parque Eduardo VII. Peço desculpa pela qualidade das imagens mas o vento, a luz e até a própria câmara, não estavam a nosso favor.







Será que a Carbonara vai passar a integrar o menu principal do Eleven?

quinta-feira, 25 de março de 2010

Temos um jardineiro pelo blogue...

O senhor da foto é tio do nosso jardineiro. Ensinou-lhe tudo o que sabe.

...chama-se Ramón e não perguntem se é legal.

O triste fim de Manuela Ferreira leite

"A abstenção do PSD na votação do PEC é uma lamentável notícia para o país porque é viabilizado um mau PEC. E é uma terrível notícia para o PSD, que viabiliza um PEC com o qual não concorda e que vai contra o seu programa eleitoral, compromisso que assumiu com os seus eleitores. É, também, uma inexplicável decisão da ainda líder que, vendo o seu partido dividido e amanhã com nova liderança, quis impor a sua posição (que é só sua e não corresponde ao que prometeu ao país em Setembro) sobre o partido e a sua futura liderança - Rangel e Passos Coelho assumiram que votariam contra este PEC. Nada disto faz sentido. Questões fundamentais como os investimentos públicos (terceira travessia do Tejo e TGV Lisboa-Madrid), os impostos, a contenção de despesas, ou os cortes na Administração Pública mantiveram-se inalteradas."

Alexandre Homem Cristo para o Cachimbo de Magritte.

domingo, 21 de março de 2010

Mas no geral concordo

Fiz um comentário a este post que entretanto pode ser que seja aprovado e apareça no The portuguese economy, mas no entretanto...

Não compreendo certas coisas. Não compreendo um blog feito por óptimas pessoas, que percebem imenso de economia, sobre a realidade portuguesa, em inglês. Não compreendo porque as pessoas que andam na rua, sejam de que estratos forem, tenham que níveis de educação tiverem, percebem muito pouco de economia. Cada uma percepciona apenas as suas dificuldades pessoais - o que é normal e perfeitamente aceitável - e esquece-se normalmente de tentar ver a big picture. É aí que devem entrar os economistas, não só percebendo eles qual é a dita big picture mas também ajudando os outros a perceber o que se passa.

Esta ajuda não vem só através de números e de cálculos, mas também da salutar discussão que se faz naquele blog. É exactamente por isso que não percebo porque está em inglês. O meu pai tem a quarta classe. O meu pai gere uma pme. O meu pai devia poder ler o que está naquele blog, mas não pode, porque está em inglês. Porque é que ele devia poder ler? Porque perceberia melhor o que se passa à sua volta, porque perceberia melhor o que o governo e outras instituições fazem e, percebendo, exigiria mais das mesmas. Não estou a dizer que exijamos, como população pouco, mas às vezes exigimos as coisas erradas.

E isto pega-se com a discussão do euro. Podemos discutir se era útil podermos, neste momento, desvalorizar a moeda ou não, mas, mais importante do que isso, é perceber que temos problemas estruturais que têm de ser resolvidos. Esses problemas demorariam a ser resolvidos cerca de 10 a 20 anos, se começássemos amanhã. As nossas empresas não são suficientemente competitivas, porque têm custos demasiado elevados, a maioria deles associados à elevada carga fiscal e à baixa produtividade dos seus trabalhadores.

Não vamos ficar produtivos de hoje para amanhã, lamento. Vai demorar tempo e, no entretanto, precisamos de manter as empresas vivas até chegarem esses bonitos dias.

Há maneiras de as manter vivas. Claro que há. Risquemos só os subsídios porque estou um pouco farto deles, mas, mesmo assim, podíamos baixar impostos (ups, não podemos) ou… Desvalorizar a moeda. O euro é-nos super útil, não digo que não, mas que nos faz falta essa pequena arma da política monetária, faz.

Perguntem a quem exporta…

"Vocês deviam ter vergonha do que fizeram" - 3ª Parte

Nos últimos 15 anos os “barões” do PSD deram-nos o Barroso e a sua fuga para Bruxelas, a boa moeda do Sr. Presidente, que não há meio de se ir embora, e a Manuela para a defrontar e tentar remediar o erro. Três momentos da autoria dos “barões”, três momentos que estão a sair bem caros ao país. E agora qual é a próxima aposta? Tentam-nos impingir, desta vez, um homem que não avançava e que dizia que os seus eleitores não iriam perceber se abandonasse o cargo para o qual tinha sido eleito há tão pouco tempo. Um homem que avançou em plena discussão do Orçamento de Estado, quando a direcção (que está por detrás da sua candidatura) tinha dado indicações para não se avançar enquanto o OE não fosse votado na Assembleia. Foi feio e, pior, o Aguiar-Branco não merecia a forma como foi tratado.

Mas quem é esta nova esperança dos “barões”? É assim tão boa? Dizem-nos que o Paulo Rangel teve uma grande vitória nas Europeias e que este é que é o homem ideal para defrontar o Sócrates. Se bem lembro não foi o Paulo Rangel quem teve uma grande vitória nas Europeias. Foi sim o Vital Moreira que teve uma enorme derrota. O Paulo Rangel nem conseguiu capitalizar o voto dessa grande derrota do PS (lembro que o Rangel só teve 2,5% a mais do que a Manuela em Setembro). O Paulo Rangel até teve o resultado que as sondagens previam, elas só erraram mesmo no resultado do PS. Mais uma vez temo que os “barões” do PSD estejam a dar outra “não-alternativa” ao país. E mais uma vez estou certo de que o Sócrates lhes agradece.

Assim e como há dois anos atrás, acho que o Passos Coelho é o único candidato que se apresenta capaz de virar a página no PSD. O Pacheco Pereira diz que quem apoia o Passos Coelho é o pior que há no PSD. Pela minha parte não levo a peito pois eu também acho que o Pacheco Pereira é o pior que há no PSD (outro antigo comunista). A minha relação com o Pacheco é parecida com a destes nossos amigos. Mas voltando ao Passos Coelho. Ele não vem de nenhuma facção do PSD, há dois anos não a tinha e agora se a tem é porque a criaram por ele. Mas precisamente por não vir de nenhuma facção consegue agregar muitos nomes diferentes do PSD, alguns até que apoiaram a Manuela há dois anos. E muitos criticam-no por ter o apoio do Marco António Costa ou do Carlos Carreiras. Pedem a união mas são os primeiros a não trabalhar para ela. Esquecem-se que os apoios do Passos Coelho vão desde os referidos líderes distritais do PSD de Lisboa e Porto até à Paula Teixeira da Cruz ou até ao Ferreira do Amaral. Esquecem-se também que é muito mais provável construir uma unidade entre o Passos Coelho e o Aguiar-Branco após as eleições, do que entre o Rangel e qualquer um dos outros dois. E o grupo parlamentar até podia ser um problema já que foi feito pela Ferreira Leite à sua imagem e medida e ela tanto fez por afastar o Passos Coelho e os seus apoiantes. Podia ser, mas nem isso deverá ser um problema. Pelo menos 34 deputados do PSD já o apoiam, pois fazem parte da sua Comissão de Honra. E os seus críticos já nem sabem muito bem por onde pegar. Uns dizem que ele é demasiado à esquerda e outros dizem que é demasiado liberal (decidam-se).

Dia 26 o PSD vai ter outra oportunidade de ouro para decidir se quer mesmo virar a página, se quer mesmo derrotar o Sócrates, ou se vai continuar agarrado aos “barões” e cometer o mesmo erro de há dois anos. Se o Passos Coelho ganhar, tornar-se 1º Ministro e revelar-se o terrível perigo que os adversários dizem que é, serei o primeiro a criticá-lo. Contudo, de todos, é o único que ainda não teve hipótese de mostrar o que vale, no Parlamento ou no Governo. Por enquanto estou disposto a criticá-lo só depois de ver obra.

"Vocês deviam ter vergonha do que fizeram" - 2ª Parte

O título deste post quase podia ser O problema dos “barões”. Ora vamos lá dissecar esse problema.

O PSD viu a sua última e grande época de ouro terminada há já 15 anos (demasiado tempo para um partido de poder). Durante 10 anos o Cavaquismo marcou e dominou, não só o PSD, como Portugal inteiro. O Cavaco ganhou o estatuto de melhor 1º Ministro do pós-25 de Abril e muitos dos seus ministros ganharam quase tanto peso na vida nacional como o próprio. Era tudo um mar de rosas – ou de laranjas neste caso – até que, inevitavelmente, tudo acabou. Tivemos o Eng. Guterres que deixou o “país num pântano” e agora temos este Eng.(?) que está a deixar o país como o sabemos. E nos últimos 15 anos mais de 12 foram da responsabilidade dos engenheiros socialistas que muito têm feito para acabar com a economia portuguesa. E parece que a coisa ainda está para durar.

Será que as pessoas estão, sequer, cansadas? Não! Por incrível que pareça os que ainda se dão ao “trabalho” de ir votar continuam a votar nos nossos amigos ratinhos! O que se passa então? Os portugueses são masoquistas? Sim, são um bocadinho até, mas o que se tem passado para as pessoas não só não votarem no PSD (para o parlamento), como fugirem mesmo deste partido como o diabo foge da cruz? É fácil até, o PSD ficou órfão do Cavaco e há 15 anos que anda completamente perdido. Sem Cavaco, o partido ficou entregue aos seus discípulos, delfins e amigos – vulgarmente colocados no tal grupo dos “barões” – pessoas que também protagonizaram ou tentam ser herdeiras desses tempos nostálgicos do Cavaquismo. Estes “barões” nem sempre têm estado à frente do PSD mas, de uma maneira ou de outra, têm continuado a comandar os destinos do PSD e, quando não o conseguem, têm quase sempre alguém pior do que eles à frente (o que lhes facilita imenso a vida).

Mas eis que passados 15 anos muitos dos nomes que outrora mais brilharam no partido tornaram-se mais prejudiciais ao PSD e, pior, ao País do que necessários. A verdade é que o Cavaquismo já passou, pertence mesmo ao século passado, mas muitos cavaquistas ainda não conseguiram compreender isso. O grande delfim do Cavaco – o Durão Barroso, um ex-comunista - venceu o PS, quando este tinha acabado de deixar o país num pântano, por apenas 2%! Só isso já era sinal para nos preocupar mas era a esperança dos “barões” e eles é que percebem disto. Ninguém achou estranho o PSD ter obtido apenas mais 2% do que o PS que nos tinha deixado “de tanga”. A falha devia ser minha que já desconfiava muito do Durão Barroso desde que se candidatou a líder do PSD. Mas eis que, apenas dois anos e dois meses passados, o Durão fugiu – não há outro nome a dar - para Bruxelas. E só foi para lá porque quase todos os chefes de governo do PPE da altura receberam o mesmo convite, que recusaram para fazerem precisamente aquilo que Durão Barroso não fez – honrar o mandato para que tinham sido eleitos até ao fim. E depois também se deu o episódio chato do comboio em Madrid, que estragou por completo as hipóteses do Aznar ir para o dito lugar, como muitos vaticinavam. Acho que passados cinco anos muitos sociais-democratas ainda não conseguiram compreender todas as consequências desse acto para o PSD.

Foi então que passados uns mesinhos Portugal ganhou mais um engenheiro socialista como 1º Ministro. Estava tudo a correr cada vez pior e todos esperavam que há dois anos, a um ano do ciclo eleitoral, o PSD conseguisse criar uma verdadeira alternativa para o país. E eis que os ditos “barões” se mexeram, mais uma vez, para nos darem outro dos grandes rostos do Cavaquismo (eles ainda não alcançaram o que é que se há-de fazer?): a Manuela. Este foi outro dos enormes erros do PSD (eles vão somando). A Manuela nem sequer era uma alternativa, era mesmo uma “não-alternativa”. Era tão óbvio que os portugueses nunca iriam votar nela, que quase sou tentado a pensar que quem a apoiou e elegeu não queria, de facto, derrotar o Sócrates (ele agradece).

Mas o problema será só dos amigos e dos delfins que o Cavaco deixou? Não, o homem por quem muitos ainda suspiram no PSD tornou-se, ele próprio, prejudicial ao país. Lembram-se de um artigo de uma moeda boa e de outra má? Como nos lembrou o Santana no congresso: “Era esta a boa moeda?”. Obrigado Sr. Presidente por nos ter dado o Pinto de Sousa. Ao fim de 5 anos continuamos a levar com ele e parece que a hora de se ir embora nunca mais chega.

E quanto ao futuro o que nos reservam os ditos "barões"? Estarão prontos para o virar de página no PSD e para ceder o "protagonismo" a uma nova geração? (continuarei na 3ª parte).

sexta-feira, 19 de março de 2010

"Vocês deviam ter vergonha do que fizeram" - 1ª Parte


Não acompanhei o Congresso do PSD em directo por isso restou-me ver os vídeos disponíveis pela internet ao longo dos últimos dias. Como já se sabia, não foi um Congresso para decidir o quer que seja (tirando a já famosa “lei da rolha”) mas não há dúvida que o PSD continua a ser o partido com os congressos mais interessantes em Portugal. Para a história ficaram vários discursos importantes, a presença de muitos dos nomes fortes do PSD e o apelo de muitos à união do partido. Depois de dia 26, logo se verá se a dinâmica continua ou não. Para bem de Portugal esperemos que sim.

Quanto aos discursos, não era de nenhuma das pessoas mais esperadas (candidatos e ex-presidentes) mas acabou por ser dos discursos mais marcantes e talvez o mais sentido. Fernando Costa disse aquilo que muitos pensavam e diziam em surdina. Disse aquilo que, apenas umas horas antes, alguns “jotas” (jsd) com quem estava me transmitiam como sendo a sua opinião e a opinião que graça pelo generalidade da “Jota”. Há muito que apoio o Passos Coelho, já há dois anos o apoiava e algumas das razões que me levaram a apoiá-lo foram lembradas pelo Fernando Costa. Em baixo algumas das frases que se andavam a murmurar há muito, que "incendiaram" o congresso e que deixaram a actual direcção num silêncio absoluto:

“Nós é que estamos a ser irresponsáveis, porque não soubemos candidatar os melhores há dois anos, porque não estivemos bem há cinco anos.”

“(Santana) Fizeste uma coisa terrível: é que derrotaste o Pedro Passos Coelho. Se não tens aparecido, ele tinha ganho, ele hoje era 1º Ministro e Portugal não estava...(nas mãos do Sócrates)

“Mas avisei que quando te estavam a escorraçar, Passos Coelho, estavam a escorraçar 33% dos militantes do partido. (…) Foi nessa noite que vocês perderam! Vocês deviam ter vergonha do que fizeram!”

“Não basta ganhar dentro do partido, não basta ter o aparelho do partido, não basta ter os intelectuais do partido, é preciso ter a aderência dos nossos militantes, dos nossos simpatizantes. (…) É preciso ganhar aqui mas é sobretudo importante ganhar lá fora!”

terça-feira, 9 de março de 2010

A derradeira solução (outra vez)

Por causa disto e disto, algumas pessoas no PSD devem andar assim. Outros há que propõem isto.

O Alberto João Jardim que me explique melhor esta última parte. Não consigo perceber bem como é que desistência de todos os actuais candidatos do PSD - que já andam em campanha e já têm protagonizado debates a 4 e a 2 - a favor de uma candidatura única, a menos de uma semana do congresso extraordinário e a pouco mais de duas semanas das directas, ajuda a clarificar a situação neste partido. Ainda para mais a "união" pretendida ia ser tudo menos verdadeira pois sem qualquer adversário, nem ia ser sufragada a sério. Mas para algumas pessoas o debate e o confronto político só funcionam assim: sem adversários, sem alternativas, sem contraditório. Alguém devia dizer ao Jardim - e não só - que fica feio estar a querer afastar à força um homem que até agora tem 70% dos delegados já eleitos. Até a derradeira solução teria dificuldade em fazer melhor.

quarta-feira, 3 de março de 2010

"O Futuro da Democracia em Portugal nos 100 anos da República"


Caríssimos,



Hoje, dia 3 de Março (quarta-feira), pelas 21h15, o grupo de jovens ALA NUN’ALVARES PEREIRA convida-nos a estar presentes na sua primeira conferência de 2010, no Palácio da Independência.



"O futuro da democracia em Portugal nos 100 anos da república", o tema escolhido, será debtido pelo orador convidado, Prof. Doutor Miguel Morgado (professor universitário e autor do blog O Cachimbo de Magritte).


A entrada é livre, alguém alinha?

terça-feira, 2 de março de 2010

Preconceitos reais e Reais preconceitos




1ª parte da apresentação do Rodrigo Moita de Deus no jantar-debate de Fevereiro da Juventude Monárquica de Lisboa.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Uma boa notícia

Antes que se dê início ao tradicional chorrilho de comentários saloios e nacional-cretinistas sobre o facto do blogue estar em inglês e não português, note-se que o seu principal público-alvo não é o português - é um projecto que parte de um conjunto de economistas e historiadores portugueses com uma perspectiva internacional, que visa dar a conhecer (e discutir) o que se faz cá dentro ao resto do mundo. Sem mais palavras, apresento um promissor blogue que nem hesito em recomendar: The Portuguese Economy.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Percebo a "mudança" do Passos Coelho e a "união" do Aguiar-Branco...


...ainda não percebi a "ruptura" do Rangel. É que dos 3 parece ser o que vai romper menos com o que quer que seja. Acho.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Constâncio em Frankfurt

Vítor Constâncio já tem prontas todas as comunicações que fará, enquanto vice-presidente do BCE.



Retirado do 31 da Sarrafada.

Sem querer retirar o (não grande) mérito ao nosso banqueiro central, há que ter em consideração que as nomeações para os altos cargos do BCE são acima de tudo estratégicas, tal como sublinha um artigo no Público de hoje. Até podíamos ter uma batata a presidir ao Banco de Portugal, que ela provavelmente teria sido seleccionada para a vice-presidência do BCE. Os belgas já ocupam a presidência do Conselho Europeu e os luxemburgueses detêm a presidência do influente Eurogrupo. Ambos os cargos foram empossados ou renovados recentemente, daí que vários organismos já previssem a ascensão de uma "pomba" de um terceiro país à vice-presidência do BCE. Mais - tal como os belgas agora protestam, a promoção de Constância aparenta ser parte de um ainda maior jogo de cadeiras, o resultado de um acordo entre a França e a Alemanha, os grandes senhores que marionetam o BCE, e que instalará um alemão na presidência, após 8 anos de presidência francesa.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Estou a ouvir o Paulo Rangel...

...e só consigo pensar que neste momento o Aguiar-Branco tornou-se na vítima mais recente dos "barões" do PSD.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Abusos

Chamar ao primeiro-ministro, ao presidente do supremo-tribunal e ao procurador geral da republica "estado de direito" é, talvez, um pouco abusivo. Ainda faltam alguns dias para o carnaval...

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Resposta a um post ali de baixo da colega lapiseira.

Dado que ninguém te chegou a responder a isto (e duvidando que queiras mesmo resposta mas só para explicar o ponto de vista do FMI [e o das agências de rating - essas coisas governadas por porcos capitalistas]):

1) Mantendo o plano de gastos a que costumamos chamar orçamento (se bem que no meu, cá de casa, paramos quando as despesas estão a 90% das receitas, enquanto que no nosso, cá do país, paramos quando as despesas estão a 108,3% das receitas e continuamos durante vários anos a fazer o mesmo), é necessário aumentar as receitas de alguma maneira.

2) As receitas podem aumentar de duas maneiras. Ou se aumentam os impostos ou se aumenta a base tributável (ou seja, os particulares geram mais receitas [esses porcos capitalistas teriam de ter lucros desmedidos, dos quais o estado iria buscar uma maior parte, e sustentariam os devaneios dos do costume]).

3) Aumentar os impostos é a maneira mais fácil. Dizem-se uns quantos sound bytes e a coisa passa porque a esquerda modernaça quando vai ao bairro e ao chiado ainda vê uns quantos a andarem de porshe e ferrari. Isso e porque ainda há aquela loja da louis vuitton na avenida da liberdade e mais umas coisas do género. Porcos Capitalistas.

4) Tentar aumentar as receitas é a maneira mais difícil. Normalmente acontece se estivermos em expansão ou se... Reduzirmos os custos. Como não podemos baixar os impostos e como, tendo em conta o ponto de vista do FMI, não convinha muito aumentá-los (só para não perdermos mais daquela coisa chamada competitividade, vá, não sejamos mauzinhos), a lógica adoptada é a de que se devem diminuir os custos.

4) Em termos de percentagem das receitas os salários são dos custos mais altos para os empresários portugueses.

5) FMI conclui gentilmente que se deviam baixar salários, esperando assim aumentar a nossa competitividade e resolver algum do problema do défice (ainda que não o da dívida pública).

Gostava só de dizer que não é preciso preocuparem-se. Eu, conhecendo os portugueses, enquanto não vir os da minha idade deixarem de ter 2 e 3 telemóveis e os pais destes deixarem de ter 2 e 3 carros, não me assusto. Ainda no outro dia a minha mãe me contava a história de uma família em grandes dificuldades: deixaram de ter 3 empregadas em casa para terem só uma 2 vezes por semana. O Senhor família continua a andar de Mercedes.

É Portugal pessoal. 'tá tudo bem man.

Passo a explicar

O problema disto tudo é que ainda há quem acredite no que certas pessoas dizem. Não fazem as contas, não se informam, limitam-se a acreditar.
Isto mostra o estado a que chegou a educação em Portugal. Podiam haver mais uns a questionar o óbvio para além dos suspeitos do costume.
O facto de termos deixado chegar a educação a este ponto mostra o estado a que chegaram as instituições que lideram este país. Têm de estar muito pior, muito mais corroídas por dentro. Uma dessas instituições está directamente associada à justiça. E isso explica o estado a que chegou a justiça.

O problema disto tudo é que não chega dizer os problemas, carece-se de soluções.
O problema disto tudo é que quando alguns hereges avançam com as soluções necessárias, difíceis, são todos destituídos ao estatuto de Medina Carreira.

No fundo no fundo o problema disto tudo é o Medina Carreira, o Mário Crespo e mais alguns como nós, que não nos conformamos com isto tudo.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Pelo facebook

Recessão: Quando o teu vizinho perde o seu emprego. Depressão: Quando tu perdes o teu. Recuperação: Quando o Sócrates perder o dele...

p.s. Desavergonhadamente "gamado" à Sra. Secretária.