Cavaco Silva garantiu hoje que se os seus alertas tivessem sido ouvidos, o país "não se encontraria na situação em que se encontra hoje." E referiu que fez vários alertas, também em privado, sobre asituação económica do país.
Na sua mensagem de Ano Novo, a 1 de Janeiro de 2010, Cavaco Silva considerou que o país caminhava para uma “situação explosiva”. Nessa altura, Cavaco Silva afirma que fez “a afirmação mais forte que alguma vez um Presidente da República pode fazer em público”: “Em privado pode fazê-las e fi-los muitas vezes, mas em público, dizer que se caminha para uma situação explosiva é talvez a afirmação mais forte que se pode fazer”, acrescentou.
Face à situação económica que o país atravessa, “hoje todos entendem o significado desses alertas que foram feitos”, garante Cavaco Silva. “Se tivessem sido escutados devidamente não há a mínima dúvida que Portugal não se encontraria na situação em que se encontra hoje”.
Se um é culpado por ter levado Portugal para a presente situação, o outro é culpado por, podendo fazer mais do que dar um simples recado, nada ter feito/fazer para evitá-la, ainda para mais quando tinha perfeita consciência das consequências da tal "situação explosiva". Enquanto Chefe de Estado exigia-se que a prioridade do Sr. Cavaco Silva fosse Portugal e não a sua reeleição. Acredito que Cavaco vá ser eleito à primeira volta com bastante facilidade e, provavelmente, a animosidade que sinto em relação ao Sr. Presidente da República está em completo desacordo com a opinião que lhe têm os restantes membros deste blog mas o balanço deste primeiro mandato de Cavaco Silva é manifestamente mau.
Na sua mensagem de Ano Novo, a 1 de Janeiro de 2010, Cavaco Silva considerou que o país caminhava para uma “situação explosiva”. Nessa altura, Cavaco Silva afirma que fez “a afirmação mais forte que alguma vez um Presidente da República pode fazer em público”: “Em privado pode fazê-las e fi-los muitas vezes, mas em público, dizer que se caminha para uma situação explosiva é talvez a afirmação mais forte que se pode fazer”, acrescentou.
Face à situação económica que o país atravessa, “hoje todos entendem o significado desses alertas que foram feitos”, garante Cavaco Silva. “Se tivessem sido escutados devidamente não há a mínima dúvida que Portugal não se encontraria na situação em que se encontra hoje”.
Se um é culpado por ter levado Portugal para a presente situação, o outro é culpado por, podendo fazer mais do que dar um simples recado, nada ter feito/fazer para evitá-la, ainda para mais quando tinha perfeita consciência das consequências da tal "situação explosiva". Enquanto Chefe de Estado exigia-se que a prioridade do Sr. Cavaco Silva fosse Portugal e não a sua reeleição. Acredito que Cavaco vá ser eleito à primeira volta com bastante facilidade e, provavelmente, a animosidade que sinto em relação ao Sr. Presidente da República está em completo desacordo com a opinião que lhe têm os restantes membros deste blog mas o balanço deste primeiro mandato de Cavaco Silva é manifestamente mau.
Cavaco falhou todos os objectivos a que se propôs quando se candidatou há cinco anos, como já referi aqui. Como Chefe de Estado exigia-se-lhe que fizesse mais, muito mais do que andar a dar recados, mesmo que isso, porventura, lhe custasse a reeleição. Afinal o Sr. Cavaco Silva foi eleito para Chefe de Estado de Portugal e não para moço de recados, embora eu admita que ele nunca terá a verdadeira percepção da responsabilidade que esse cargo exige. Quem perdeu fomos todos nós enquanto país. O tempo passa e é Portugal que continua a agonizar pois até o seu Chefe de Estado se demitiu das suas funções. E continua a agir como se não tivesse nenhuma responsabilidade para com o país! Cavaco, se fosse sério, tinha o mínimo de vergonha de cada vez que abre a boca, mas como referiu o Nuno Pombo, no 31 da Armada, essa ele não tem.
Sem comentários:
Enviar um comentário