segunda-feira, 29 de março de 2010
Passos Coelho começa bem
Por confirmar: O Prof. João Salgueiro tem sido um apoiante (discreto) do Pedro Passos Coelho. Segundo o DE, é apontado como um dos nomes para presidente da mesa do congresso do PSD para suceder a Rui Machete.
sábado, 27 de março de 2010
Divisão, qual divisão?
Paulo Rangel
sexta-feira, 26 de março de 2010
Que grande CARBONARA jantou hoje o Parque Eduardo VII
Grão Chefe
Desde já os meus Parabéns aos corajosos! Seguem-se as imagens que alguns membros d'O Sensitivo recolheram numa piquena excursão ao Parque Eduardo VII. Peço desculpa pela qualidade das imagens mas o vento, a luz e até a própria câmara, não estavam a nosso favor.


quinta-feira, 25 de março de 2010
O triste fim de Manuela Ferreira leite
Alexandre Homem Cristo para o Cachimbo de Magritte.
quarta-feira, 24 de março de 2010
domingo, 21 de março de 2010
Mas no geral concordo
Fiz um comentário a este post que entretanto pode ser que seja aprovado e apareça no The portuguese economy, mas no entretanto...
Não compreendo certas coisas. Não compreendo um blog feito por óptimas pessoas, que percebem imenso de economia, sobre a realidade portuguesa, em inglês. Não compreendo porque as pessoas que andam na rua, sejam de que estratos forem, tenham que níveis de educação tiverem, percebem muito pouco de economia. Cada uma percepciona apenas as suas dificuldades pessoais - o que é normal e perfeitamente aceitável - e esquece-se normalmente de tentar ver a big picture. É aí que devem entrar os economistas, não só percebendo eles qual é a dita big picture mas também ajudando os outros a perceber o que se passa.
Esta ajuda não vem só através de números e de cálculos, mas também da salutar discussão que se faz naquele blog. É exactamente por isso que não percebo porque está em inglês. O meu pai tem a quarta classe. O meu pai gere uma pme. O meu pai devia poder ler o que está naquele blog, mas não pode, porque está em inglês. Porque é que ele devia poder ler? Porque perceberia melhor o que se passa à sua volta, porque perceberia melhor o que o governo e outras instituições fazem e, percebendo, exigiria mais das mesmas. Não estou a dizer que exijamos, como população pouco, mas às vezes exigimos as coisas erradas.
E isto pega-se com a discussão do euro. Podemos discutir se era útil podermos, neste momento, desvalorizar a moeda ou não, mas, mais importante do que isso, é perceber que temos problemas estruturais que têm de ser resolvidos. Esses problemas demorariam a ser resolvidos cerca de 10 a 20 anos, se começássemos amanhã. As nossas empresas não são suficientemente competitivas, porque têm custos demasiado elevados, a maioria deles associados à elevada carga fiscal e à baixa produtividade dos seus trabalhadores.
Não vamos ficar produtivos de hoje para amanhã, lamento. Vai demorar tempo e, no entretanto, precisamos de manter as empresas vivas até chegarem esses bonitos dias.
Há maneiras de as manter vivas. Claro que há. Risquemos só os subsídios porque estou um pouco farto deles, mas, mesmo assim, podíamos baixar impostos (ups, não podemos) ou… Desvalorizar a moeda. O euro é-nos super útil, não digo que não, mas que nos faz falta essa pequena arma da política monetária, faz.
Perguntem a quem exporta…
"Vocês deviam ter vergonha do que fizeram" - 3ª Parte
Mas quem é esta nova esperança dos “barões”? É assim tão boa? Dizem-nos que o Paulo Rangel teve uma grande vitória nas Europeias e que este é que é o homem ideal para defrontar o Sócrates. Se bem lembro não foi o Paulo Rangel quem teve uma grande vitória nas Europeias. Foi sim o Vital Moreira que teve uma enorme derrota. O Paulo Rangel nem conseguiu capitalizar o voto dessa grande derrota do PS (lembro que o Rangel só teve 2,5% a mais do que a Manuela em Setembro). O Paulo Rangel até teve o resultado que as sondagens previam, elas só erraram mesmo no resultado do PS. Mais uma vez temo que os “barões” do PSD estejam a dar outra “não-alternativa” ao país. E mais uma vez estou certo de que o Sócrates lhes agradece.
Assim e como há dois anos atrás, acho que o Passos Coelho é o único candidato que se apresenta capaz de virar a página no PSD. O Pacheco Pereira diz que quem apoia o Passos Coelho é o pior que há no PSD. Pela minha parte não levo a peito pois eu também acho que o Pacheco Pereira é o pior que há no PSD (outro antigo comunista). A minha relação com o Pacheco é parecida com a destes nossos amigos. Mas voltando ao Passos Coelho. Ele não vem de nenhuma facção do PSD, há dois anos não a tinha e agora se a tem é porque a criaram por ele. Mas precisamente por não vir de nenhuma facção consegue agregar muitos nomes diferentes do PSD, alguns até que apoiaram a Manuela há dois anos. E muitos criticam-no por ter o apoio do Marco António Costa ou do Carlos Carreiras. Pedem a união mas são os primeiros a não trabalhar para ela. Esquecem-se que os apoios do Passos Coelho vão desde os referidos líderes distritais do PSD de Lisboa e Porto até à Paula Teixeira da Cruz ou até ao Ferreira do Amaral. Esquecem-se também que é muito mais provável construir uma unidade entre o Passos Coelho e o Aguiar-Branco após as eleições, do que entre o Rangel e qualquer um dos outros dois. E o grupo parlamentar até podia ser um problema já que foi feito pela Ferreira Leite à sua imagem e medida e ela tanto fez por afastar o Passos Coelho e os seus apoiantes. Podia ser, mas nem isso deverá ser um problema. Pelo menos 34 deputados do PSD já o apoiam, pois fazem parte da sua Comissão de Honra. E os seus críticos já nem sabem muito bem por onde pegar. Uns dizem que ele é demasiado à esquerda e outros dizem que é demasiado liberal (decidam-se).
Dia 26 o PSD vai ter outra oportunidade de ouro para decidir se quer mesmo virar a página, se quer mesmo derrotar o Sócrates, ou se vai continuar agarrado aos “barões” e cometer o mesmo erro de há dois anos. Se o Passos Coelho ganhar, tornar-se 1º Ministro e revelar-se o terrível perigo que os adversários dizem que é, serei o primeiro a criticá-lo. Contudo, de todos, é o único que ainda não teve hipótese de mostrar o que vale, no Parlamento ou no Governo. Por enquanto estou disposto a criticá-lo só depois de ver obra.
"Vocês deviam ter vergonha do que fizeram" - 2ª Parte
O PSD viu a sua última e grande época de ouro terminada há já 15 anos (demasiado tempo para um partido de poder). Durante 10 anos o Cavaquismo marcou e dominou, não só o PSD, como Portugal inteiro. O Cavaco ganhou o estatuto de melhor 1º Ministro do pós-25 de Abril e muitos dos seus ministros ganharam quase tanto peso na vida nacional como o próprio. Era tudo um mar de rosas – ou de laranjas neste caso – até que, inevitavelmente, tudo acabou. Tivemos o Eng. Guterres que deixou o “país num pântano” e agora temos este Eng.(?) que está a deixar o país como o sabemos. E nos últimos 15 anos mais de 12 foram da responsabilidade dos engenheiros socialistas que muito têm feito para acabar com a economia portuguesa. E parece que a coisa ainda está para durar.
Será que as pessoas estão, sequer, cansadas? Não! Por incrível que pareça os que ainda se dão ao “trabalho” de ir votar continuam a votar nos nossos amigos ratinhos! O que se passa então? Os portugueses são masoquistas? Sim, são um bocadinho até, mas o que se tem passado para as pessoas não só não votarem no PSD (para o parlamento), como fugirem mesmo deste partido como o diabo foge da cruz? É fácil até, o PSD ficou órfão do Cavaco e há 15 anos que anda completamente perdido. Sem Cavaco, o partido ficou entregue aos seus discípulos, delfins e amigos – vulgarmente colocados no tal grupo dos “barões” – pessoas que também protagonizaram ou tentam ser herdeiras desses tempos nostálgicos do Cavaquismo. Estes “barões” nem sempre têm estado à frente do PSD mas, de uma maneira ou de outra, têm continuado a comandar os destinos do PSD e, quando não o conseguem, têm quase sempre alguém pior do que eles à frente (o que lhes facilita imenso a vida).
Mas eis que passados 15 anos muitos dos nomes que outrora mais brilharam no partido tornaram-se mais prejudiciais ao PSD e, pior, ao País do que necessários. A verdade é que o Cavaquismo já passou, pertence mesmo ao século passado, mas muitos cavaquistas ainda não conseguiram compreender isso. O grande delfim do Cavaco – o Durão Barroso, um ex-comunista - venceu o PS, quando este tinha acabado de deixar o país num pântano, por apenas 2%! Só isso já era sinal para nos preocupar mas era a esperança dos “barões” e eles é que percebem disto. Ninguém achou estranho o PSD ter obtido apenas mais 2% do que o PS que nos tinha deixado “de tanga”. A falha devia ser minha que já desconfiava muito do Durão Barroso desde que se candidatou a líder do PSD. Mas eis que, apenas dois anos e dois meses passados, o Durão fugiu – não há outro nome a dar - para Bruxelas. E só foi para lá porque quase todos os chefes de governo do PPE da altura receberam o mesmo convite, que recusaram para fazerem precisamente aquilo que Durão Barroso não fez – honrar o mandato para que tinham sido eleitos até ao fim. E depois também se deu o episódio chato do comboio em Madrid, que estragou por completo as hipóteses do Aznar ir para o dito lugar, como muitos vaticinavam. Acho que passados cinco anos muitos sociais-democratas ainda não conseguiram compreender todas as consequências desse acto para o PSD.
Foi então que passados uns mesinhos Portugal ganhou mais um engenheiro socialista como 1º Ministro. Estava tudo a correr cada vez pior e todos esperavam que há dois anos, a um ano do ciclo eleitoral, o PSD conseguisse criar uma verdadeira alternativa para o país. E eis que os ditos “barões” se mexeram, mais uma vez, para nos darem outro dos grandes rostos do Cavaquismo (eles ainda não alcançaram o que é que se há-de fazer?): a Manuela. Este foi outro dos enormes erros do PSD (eles vão somando). A Manuela nem sequer era uma alternativa, era mesmo uma “não-alternativa”. Era tão óbvio que os portugueses nunca iriam votar nela, que quase sou tentado a pensar que quem a apoiou e elegeu não queria, de facto, derrotar o Sócrates (ele agradece).
Mas o problema será só dos amigos e dos delfins que o Cavaco deixou? Não, o homem por quem muitos ainda suspiram no PSD tornou-se, ele próprio, prejudicial ao país. Lembram-se de um artigo de uma moeda boa e de outra má? Como nos lembrou o Santana no congresso: “Era esta a boa moeda?”. Obrigado Sr. Presidente por nos ter dado o Pinto de Sousa. Ao fim de 5 anos continuamos a levar com ele e parece que a hora de se ir embora nunca mais chega.
E quanto ao futuro o que nos reservam os ditos "barões"? Estarão prontos para o virar de página no PSD e para ceder o "protagonismo" a uma nova geração? (continuarei na 3ª parte).
sexta-feira, 19 de março de 2010
"Vocês deviam ter vergonha do que fizeram" - 1ª Parte
Não acompanhei o Congresso do PSD em directo por isso restou-me ver os vídeos disponíveis pela internet ao longo dos últimos dias. Como já se sabia, não foi um Congresso para decidir o quer que seja (tirando a já famosa “lei da rolha”) mas não há dúvida que o PSD continua a ser o partido com os congressos mais interessantes em Portugal. Para a história ficaram vários discursos importantes, a presença de muitos dos nomes fortes do PSD e o apelo de muitos à união do partido. Depois de dia 26, logo se verá se a dinâmica continua ou não. Para bem de Portugal esperemos que sim.
Quanto aos discursos, não era de nenhuma das pessoas mais esperadas (candidatos e ex-presidentes) mas acabou por ser dos discursos mais marcantes e talvez o mais sentido. Fernando Costa disse aquilo que muitos pensavam e diziam em surdina. Disse aquilo que, apenas umas horas antes, alguns “jotas” (jsd) com quem estava me transmitiam como sendo a sua opinião e a opinião que graça pelo generalidade da “Jota”. Há muito que apoio o Passos Coelho, já há dois anos o apoiava e algumas das razões que me levaram a apoiá-lo foram lembradas pelo Fernando Costa. Em baixo algumas das frases que se andavam a murmurar há muito, que "incendiaram" o congresso e que deixaram a actual direcção num silêncio absoluto:
“Nós é que estamos a ser irresponsáveis, porque não soubemos candidatar os melhores há dois anos, porque não estivemos bem há cinco anos.”
“(Santana) Fizeste uma coisa terrível: é que derrotaste o Pedro Passos Coelho. Se não tens aparecido, ele tinha ganho, ele hoje era 1º Ministro e Portugal não estava...(nas mãos do Sócrates)”
“Mas avisei que quando te estavam a escorraçar, Passos Coelho, estavam a escorraçar 33% dos militantes do partido. (…) Foi nessa noite que vocês perderam! Vocês deviam ter vergonha do que fizeram!”
“Não basta ganhar dentro do partido, não basta ter o aparelho do partido, não basta ter os intelectuais do partido, é preciso ter a aderência dos nossos militantes, dos nossos simpatizantes. (…) É preciso ganhar aqui mas é sobretudo importante ganhar lá fora!”
terça-feira, 9 de março de 2010
A derradeira solução (outra vez)
O Alberto João Jardim que me explique melhor esta última parte. Não consigo perceber bem como é que desistência de todos os actuais candidatos do PSD - que já andam em campanha e já têm protagonizado debates a 4 e a 2 - a favor de uma candidatura única, a menos de uma semana do congresso extraordinário e a pouco mais de duas semanas das directas, ajuda a clarificar a situação neste partido. Ainda para mais a "união" pretendida ia ser tudo menos verdadeira pois sem qualquer adversário, nem ia ser sufragada a sério. Mas para algumas pessoas o debate e o confronto político só funcionam assim: sem adversários, sem alternativas, sem contraditório. Alguém devia dizer ao Jardim - e não só - que fica feio estar a querer afastar à força um homem que até agora tem 70% dos delegados já eleitos. Até a derradeira solução teria dificuldade em fazer melhor.
sábado, 6 de março de 2010
quarta-feira, 3 de março de 2010
"O Futuro da Democracia em Portugal nos 100 anos da República"
Hoje, dia 3 de Março (quarta-feira), pelas 21h15, o grupo de jovens ALA NUN’ALVARES PEREIRA convida-nos a estar presentes na sua primeira conferência de 2010, no Palácio da Independência.

A entrada é livre, alguém alinha?
terça-feira, 2 de março de 2010
Preconceitos reais e Reais preconceitos
1ª parte da apresentação do Rodrigo Moita de Deus no jantar-debate de Fevereiro da Juventude Monárquica de Lisboa.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Uma boa notícia
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Percebo a "mudança" do Passos Coelho e a "união" do Aguiar-Branco...
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Constâncio em Frankfurt
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Estou a ouvir o Paulo Rangel...
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Abusos
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Resposta a um post ali de baixo da colega lapiseira.
1) Mantendo o plano de gastos a que costumamos chamar orçamento (se bem que no meu, cá de casa, paramos quando as despesas estão a 90% das receitas, enquanto que no nosso, cá do país, paramos quando as despesas estão a 108,3% das receitas e continuamos durante vários anos a fazer o mesmo), é necessário aumentar as receitas de alguma maneira.
2) As receitas podem aumentar de duas maneiras. Ou se aumentam os impostos ou se aumenta a base tributável (ou seja, os particulares geram mais receitas [esses porcos capitalistas teriam de ter lucros desmedidos, dos quais o estado iria buscar uma maior parte, e sustentariam os devaneios dos do costume]).
3) Aumentar os impostos é a maneira mais fácil. Dizem-se uns quantos sound bytes e a coisa passa porque a esquerda modernaça quando vai ao bairro e ao chiado ainda vê uns quantos a andarem de porshe e ferrari. Isso e porque ainda há aquela loja da louis vuitton na avenida da liberdade e mais umas coisas do género. Porcos Capitalistas.
4) Tentar aumentar as receitas é a maneira mais difícil. Normalmente acontece se estivermos em expansão ou se... Reduzirmos os custos. Como não podemos baixar os impostos e como, tendo em conta o ponto de vista do FMI, não convinha muito aumentá-los (só para não perdermos mais daquela coisa chamada competitividade, vá, não sejamos mauzinhos), a lógica adoptada é a de que se devem diminuir os custos.
4) Em termos de percentagem das receitas os salários são dos custos mais altos para os empresários portugueses.
5) FMI conclui gentilmente que se deviam baixar salários, esperando assim aumentar a nossa competitividade e resolver algum do problema do défice (ainda que não o da dívida pública).
Gostava só de dizer que não é preciso preocuparem-se. Eu, conhecendo os portugueses, enquanto não vir os da minha idade deixarem de ter 2 e 3 telemóveis e os pais destes deixarem de ter 2 e 3 carros, não me assusto. Ainda no outro dia a minha mãe me contava a história de uma família em grandes dificuldades: deixaram de ter 3 empregadas em casa para terem só uma 2 vezes por semana. O Senhor família continua a andar de Mercedes.
É Portugal pessoal. 'tá tudo bem man.
Passo a explicar
Isto mostra o estado a que chegou a educação em Portugal. Podiam haver mais uns a questionar o óbvio para além dos suspeitos do costume.
O facto de termos deixado chegar a educação a este ponto mostra o estado a que chegaram as instituições que lideram este país. Têm de estar muito pior, muito mais corroídas por dentro. Uma dessas instituições está directamente associada à justiça. E isso explica o estado a que chegou a justiça.
O problema disto tudo é que não chega dizer os problemas, carece-se de soluções.
O problema disto tudo é que quando alguns hereges avançam com as soluções necessárias, difíceis, são todos destituídos ao estatuto de Medina Carreira.
No fundo no fundo o problema disto tudo é o Medina Carreira, o Mário Crespo e mais alguns como nós, que não nos conformamos com isto tudo.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Mário Crespo, grave demais para passar ao lado

Nota: Este artigo deveria ter sido publicado hoje no JN. Foi censurado por graça divina.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Pelo facebook
p.s. Desavergonhadamente "gamado" à Sra. Secretária.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Paula Teixeira da Cruz em entrevista ao i
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Esquerda Caviar

Não se pode dizer que os rapazinhos se tratem mal...
Não há dúvida que o Passos Coelho consegue unir o PSD
A propósito do Marcelo já escrevi aqui algumas razões do porquê da sua hipotética candidatura não ser, sequer, credível. Se dúvidas houvessem, o Passos Coelho ontem lembrou mais uma, a propósito do Professor achar que tem que se evitar a todo o custo a sua chegada ao poder laranja: "Para alguém que abandonou o partido em vésperas de eleições, é uma coisa muito pouco própria."
A propósito do Santana acho que nem vale a pena divagar muito. Por mais quanto tempo vamos ter que andar a contar as n vidas do menino-guerreiro?
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
FMI quer corte nos gastos com salários e mais impostos

(pergunta ignorante de uma futura economista que tudo quer saber...o aumento de impostos é uma medida viável para as nossa situação ou deverá o estado REDUZIR OS GASTOS PÚBLICOS AO INVÉS????, deixo-vos o estudo..mais uma óptima previsão...)
Fundo Monetário Internacional antevê subida da taxa de desemprego e da dívida pública
Nas projecções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para Portugal, o défice sobe para 8,6% do Produto Interno Bruto (PIB) e a dívida pública come já 83,3% do PIB.
No capítulo IV para Portugal, publicado esta quarta-feira, os economistas do FMI prevêem um crescimento de 0,5% do PIB, mais 0,2 pontos percentuais do que a última previsão, mas abaixo ainda do que foi antecipado pelo Banco de Portugal, no boletim de Inverno.
O cenário é negro: o desemprego chega aos 11%, numa altura em que taxa se fica pelos 10,3% e as autoridades recebem avisos sérios à navegabilidade orçamental.
A instituição pede que o Governo português prepare um Orçamento de Estado «credível» para prevenir a deterioração do défice público e recomenda que se comece já a pensar na trajectória descendente do défice, a pensar na redução para 3% em 2013 - uma exigência de Bruxelas -, numa altura em que a dívida pública come já mais de 80% do PIB.
Assim, segundo a análise do FMI, a consolidação orçamental deve começar já este ano, e com sérios esforços na redução da factura com os salários na Função Pública e com corte nos gastos com prestações sociais.
Neste momento, e a acrescentar estas medidas de redução da despesa, o FMI procura nova receita e ao analisar as hipóteses considera, mais uma vez, que é necessário arrecadar mais impostos. A instituição aconselha assim que é necessário aumentar a base contributiva, pondo mais pessoas e empresas a pagar mais impostos ao tornar a máquina fiscal mais eficiente. E volta admitir que pode ser necessário aumentar o IVA.
Para o Orçamento de Estado, que se apresenta já na próxima terça-feira, o Fundo Monetário Internacional propõe uma regra que deveria ser cumprida durante um período mais longo do que uma legislatura. Para o médio-prazo, o FMI propõe um tecto máximo para a despesa, numa medida que poderia já fortalecer a posição orçamental do país.
Ainda segundo este capítulo do relatório, dedicado a Portugal, a retoma deverá receber uma melhoria do consumo privado, assim como o consumo público e as exportações.
by Agência Financeira
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Ler e passar a mensagem.
Richard Lambert no Financial Times de ontem, num artigo de opinião que muito boa pessoa defensora do papel intervencionista do estado deveria ler.
As não amigas também devem.
domingo, 17 de janeiro de 2010
O Titanic a afundar e a orquestra a tocar
Se me permitem, e se não os distraio demasiado destes afazeres, gostava de recordar aos nossos governantes uns pequenos detalhes. 548 mil portugueses estão desempregados. Cerca de 1,850 milhões de portugueses recebem pensão de velhice, 300 mil recebem pensão de invalidez, e 380 mil recebem o rendimento social de inserção.
Para apoiar estes 3,078 milhões de portugueses, trabalham somente 5,020 milhões de portugueses."
Ricardo Reis, Jornal i
Recomendo a leitura do resto do artigo, cujo autor é um dos mais eminentes economistas portugueses vivos que, como é óbvio, não se encontra em Portugal, e até é de admirar que dedique parte do seu tempo a escrever crónicas ocasionais sobre o nosso país para o Diário Económico e outros seleccionados órgãos da imprensa nacional. É cada vez menos de admirar: efectivamente, Portugal já se tornou, desde as infames intervenções do FMI em 1977 e 1982, um caso patológico para a ciência económica sobre o qual muita tinta tem corrido. Com uma notável excepção durante as duas legislaturas de Cavaco Silva (que, ao aceder ao Governo como Primeiro-Ministro, ainda estava fresquinho do gabinete de estudos do Banco de Portugal), os sucessivos governos têm-se mantido impassíveis a recomendações de política emanadas dos mais diversos organismos internacionais. Seria de esperar que o fantasma de intervenção do FMI que se materializa junto da Irlanda e da Grécia forçasse o actual governo a adoptar uma atitude mais realista, e mais aberta às instruções que têm sido gentilmente oferecidas. Uma oportunidade de ouro foi perdida em 2007, quando um estudo relativamente detalhado sobre o ajustamento (falhado) português na zona Euro foi realizado pelo actual economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard. Não apenas as recomendações foram ignoradas, como o Banco de Portugal que, inicialmente, tinha sugerido a elaboração do estudo, impediu a sua publicação durante vários meses.
Não é de admirar, num país em que as aparências valem tudo, a forma prevalece sobre a substância, que as inconveniências sejam silenciadas. De facto, que valor acrescentado gera a este nosso governo göbbelsiano (já amadureceu o orwellianismo) um qualquer documento cuja primeira oração seja The Portuguese economy is in serious trouble (...)?
sábado, 16 de janeiro de 2010
Ameaças vãs
Dito isto, Alegre seria péssimo para o país. Ele sim, da cadeira presidencial, obrigaria o governo a subir salários que não podem ser subidos e a tomar medidas que não podem ser tomadas. Não é que não haja espaço para estas medidas, até havia, se se deixasse cair tgv's, aeroportos e auto-estradas. Cá está, contra sócrates, coelho, soares e os restantes do costume.
Mas... Esperem. Isto era bom... É que Alegre teria à esquerda a autoridade que Cavaco não tem para impor isto.
Fiquei confuso agora.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Déjà vu?

Manuel Alegre assumiu o óbvio: está disponível para se candidatar, mais uma vez, à Presidência da República. Mais uma vez avança e mais uma vez o PS não parece estar muito feliz com este seu avanço. Esta situação poderia em tudo ser igual à de 2005 e então sim, seria um completo déjà vu. Contudo, o Manuel Alegre sabe que, desta vez, o PS não terá outra escolha senão aceitar fazer de si o seu candidato. E o ex-deputado poeta bem pode agradecer muito ao seu melhor amigo, que longe de ser o nosso "crido" "engenheiro", é o nosso trotskista favorito, Francisco Louçã. Esta inédita "esquerda unida" só é possível graças ao prolongado namoro destes dois. Não houvesse apoio do BE e o PS teria uma desculpa para apresentar qualquer um outro candidato. Não seria um candidato de toda a esquerda, mas também não havia apoio de mais nenhuma esquerda e isso serviria como desculpa para o PS. Esse candidato não derrotaria Cavaco de certeza, os resultados iam ser em tudo idênticos aos de 2006, mas tudo seria melhor a ter lá Alegre. Sim, mesmo as zangas de comadres de Cavaco/Sócrates seriam melhor do que as hipotéticas de Alegre/Sócrates. Mas agora há um apoio de outra esquerda. E tinha logo de ser do BE, que tem mais eleitorado, força e aceitação nos jovens do que o PC. O PS mais moderado não terá outra possibilidade do que aceitar o candidato do Bloco e da ala mais à esquerda do PS. E o PCP, mais uma vez por arrastamento (como na aprovação dos casamentos homossexuais), não terá outro remédio do que também se juntar à fotografia da esquerda, para não ser acusado, no futuro, de ser o responsável pela vitória do Cavaco à primeira volta. Correndo o risco de me enganar, este ano haverá uma campanha esquerda vs. direita com apenas um candidato por cada lado (aqueles que nem chegam ao 1% não contam). É esperar para ver.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Ai o caminho
Sim, é.
Acho que este post do jugular é utíl para se entender o que há a modificar neste país. A coisa é simples... Enquanto acharmos que se podem criar empregos e criar empresas por decreto e só porque sim... Continuamos no mesmo caminho.
E não é um caminho bom...
Mais uma grande entrevista
Deixo-vos com o Dr. João Salgueiro, numa entrevista que decorreu ao mesmo tempo que fazia exame da sua cadeira...e no qual respondia a pergunta: O que acontecerá a Portugal se a dívida externa continua a aumentar..
Parecia que nos dava a resposta...
Apreciem mais uma grande entrevista.