quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Nem mais


"O maior disparate é deduzir da crise a necessidade de mudar o sistema. Equivale a recomendar às vítimas de um desastre automóvel que andem de burro." João César das Neves.

2 comentários:

  1. Essa é um comparação, quanto a mim, bastante estúpida. Na sequência da crise, torna-se imperativo no mínimo pensar se há - e haverá - algo para mudar. Se o homem quer fazer a comparação que fez, então que continue com a metáfora do carro, antes e depois da crise.

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  2. Vou armar-me em advogado de defesa do César das Neves, mas a metáfora parece-me bastante bem conseguida, para passar a mensagem pretendida.

    Da mesma maneira que quando uma pessoa tem um acidente de carro passa a tomar algumas precauções para evitar um próximo, não deixando no entanto de andar de carro (tirando algumas excepções), também com esta crise devem-se tomar algumas medidas que criem mais transparência no mercado e que evitem que o sucedido volte a ocorrer, não se mudando contudo o sistema (capitalista, de mercado livre e concorrencial).

    A propósito de hipotéticas mudanças de sistema acho que a resposta dos europeus foi bastante clara, ainda para mais tendo em conta que foi tomada em plena crise. Acho que todos os que previram o fim do capitalismo há uns meses atrás ainda hoje se devem estar a perguntar como raio é que os europeus foram votar logo naqueles que, supostamente, eram os responsáveis por tudo o que aconteceu.

    (nada relacionado com o assunto: Muitos parabéns! Tentei telefonar-te e mandei-te também msg mas o teu telemóvel está desligado. Como está tudo e como corre o erasmus? A ver se nos cruzamos na net. bjs e abraço da Maria e do Martim)

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