sábado, 12 de setembro de 2009

Debates

Estou de volta. Pessoal dos institutos: é agora que as sondagens começam a reflectir a minha influência e o Sócrates começa a perder as eleições. Não terá nada a ver com os bons desempenhos de Manuela e Paulo naquelas coisas diárias da televisão, não terá nada a ver com a demagogia da esquerda nem com o caso Manuela Guedes. Não vale a pena argumentarem que se anda mesmo a discutir os programas e que o CDS se deu ao trabalho de explicar mesmo onde é que vai buscar o dinheiro para uma ou outra medida mais populista.
Acreditar que isto influencia a população portuguesa é acreditar que temos juízo. Não são explicações plausíveis. Isto é simples: ou a direita ganha ou a direita perde estas eleições. Se a direita perde é porque é altamente incompetente. Se a direita ganha está a cumprir serviços mínimos.
Quanto a mim, o meu voto está decidido. Quero um governo que não conviva bem com o presidente da república e que pense naqueles em que ninguém pensa há muito, muito tempo. Naqueles que querem trabalhar e que querem condições de segurança, saúde e educação dos seus pares, para isso.
É à iniciativa privada que cabe o crescimento económico do país, não há nada que o governo possa fazer para a promover, só para a facilitar. Mas é à população deste país que cabe pensar nele, pensar em quem o deve governar, pensar o que é preciso alterar. Não basta estudar economia e gestão, chegar ao fim do curso e ir trabalhar. É preciso defender aquilo em que se acredita, tentar convencer indecisos e desinteressados. É preciso acreditar neste país.

E eu, ingénuo, crédulo, parvo, acredito. No futuro estão autorizados a humilhar-me por isso. É hábito. Entretanto voto PP. Quem quiser ser crédulo, ingénuo e parvo comigo é bem vindo.

3 comentários:

  1. Voltaste inspirado Formiga! =p Não teria escrito melhor. Eu, ingénuo, crédulo e parvo também voto PP. Parece que não serás humilhado sozinho.

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  2. Eu, ingénua - mas sem com isso ser parva ou estupida - vou votar na Tia Manela

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  3. Também não vou ser humilhado sozinho (se é que no fim vou ser humilhado) votando na avó Manuela Ferreira Leite, lucidamente pronta a abraçar a sua nação de netos.

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