Os extremistas religiosos irão tentar aproveitar a onda de manifestações que varre o mundo árabe mas a maioria da população que está na rua só quer mesmo emprego, liberdade e democracia. A maneira entusiástica como a equipa de reportagem da CNN (primeiros media ocidentais a chegarem) foi recebida na parte da Líbia que já se encontra fora do controlo de Kadhafi é prova disso. Não houve anti-americanismo, anti-imperialismo ou bandeiras queimadas. Tal como também não tinha havido no Egipto ou na Tunísia. Para infelicidade da extrema-esquerda e até de certa direita. Apesar das (muitas) interrogações em relação ao futuro, o mundo ocidental talvez tenha aqui uma oportunidade de ouro para se aproximar do mundo árabe. É não fazer asneira.
É verdade, para o nosso Primeiro-Ministro e para o nosso Ministro dos Negócios Estrangeiros (que muitos acham estupendo): acho que o tempo de Portugal ter como melhores amigos ditadores como o Kadhafi ou o Chávez acabou. Vocês só nos envergonharam.
Conselho: sobre o que está a acontecer no mundo árabe, e mais concretamente sobre o caso egípcio, ler este artigo notável da antiga Secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice.
Conselho: sobre o que está a acontecer no mundo árabe, e mais concretamente sobre o caso egípcio, ler este artigo notável da antiga Secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice.
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