Em Portugal há um bicho de sete cabeças que atormenta todo e qualquer governo... Não, não estou a falar do Alberto João... É o chamado desemprego. Mesmo que o desemprego esteja em níveis baixos há alarme, porque a população sofre, porque há desigualdades sociais, porque o governo prometeu amansar o bicho e não conseguiu e por aí em diante... Quando o desemprego começa a subir então... Bem, assumo que disparem todos os alarmes do largo do rato.
Para o desemprego não subir (ainda mais) em Portugal temos ajudado muito a industria automóvel alemã. Não sendo os nossos empregados competitivos (rácio produtividade/salário) é o governo que tem de os tornar competitivos. Todos os apoios que foram e são dados à auto-europa e a outras empresas como essa são subsidios dos contribuintes para a competitividade dessa meia dúzia de trabalhadores.
Repare-se que isto poderia ser alcançado de mil maneiras, a melhor das quais seria a liberalização do mercado de trabalho. Apesar das pausas para café, da molenguice e da azelhice, a competitividade de trabalhadores e empresas portuguesas é afectada sobretudo pela rigidez do dito cujo. Mas não, continuamos a preferir a intervenção estatal e o comodismo... No fim, quando já não for mesmo rentável produzir neste país, virá o povo que apoiou as doações queixar-se da saída destas empresas, depois de tudo quanto lhes foi oferecido. A culpa essa será inevitavelmente do capitalismo e desses porcos neo-liberais.
Isto tudo para dizer que, mais barato do que salvar mil vezes a auto-europa, a quimonda, a opel e sei lá eu mais o quê, era sermos competitivos. Era muito bonito que Portugal fosse a Suécia, e que os nossos trabalhadores fossem tão bem educadinhos e tão certinhos como os Suecos. Que pudéssemos deixar as coisas como estão porque a nossa produtividade é tanta que paga tudo.
Mas não somos. Alguém que ponha um cartaz no largo do rato a dizer isto. É que a Alemanha consegue sair sozinha da recessão. Já nós...
Para o desemprego não subir (ainda mais) em Portugal temos ajudado muito a industria automóvel alemã. Não sendo os nossos empregados competitivos (rácio produtividade/salário) é o governo que tem de os tornar competitivos. Todos os apoios que foram e são dados à auto-europa e a outras empresas como essa são subsidios dos contribuintes para a competitividade dessa meia dúzia de trabalhadores.
Repare-se que isto poderia ser alcançado de mil maneiras, a melhor das quais seria a liberalização do mercado de trabalho. Apesar das pausas para café, da molenguice e da azelhice, a competitividade de trabalhadores e empresas portuguesas é afectada sobretudo pela rigidez do dito cujo. Mas não, continuamos a preferir a intervenção estatal e o comodismo... No fim, quando já não for mesmo rentável produzir neste país, virá o povo que apoiou as doações queixar-se da saída destas empresas, depois de tudo quanto lhes foi oferecido. A culpa essa será inevitavelmente do capitalismo e desses porcos neo-liberais.
Isto tudo para dizer que, mais barato do que salvar mil vezes a auto-europa, a quimonda, a opel e sei lá eu mais o quê, era sermos competitivos. Era muito bonito que Portugal fosse a Suécia, e que os nossos trabalhadores fossem tão bem educadinhos e tão certinhos como os Suecos. Que pudéssemos deixar as coisas como estão porque a nossa produtividade é tanta que paga tudo.
Mas não somos. Alguém que ponha um cartaz no largo do rato a dizer isto. É que a Alemanha consegue sair sozinha da recessão. Já nós...
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