Há 2 horas
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
A Brave New World?
Os extremistas religiosos irão tentar aproveitar a onda de manifestações que varre o mundo árabe mas a maioria da população que está na rua só quer mesmo emprego, liberdade e democracia. A maneira entusiástica como a equipa de reportagem da CNN (primeiros media ocidentais a chegarem) foi recebida na parte da Líbia que já se encontra fora do controlo de Kadhafi é prova disso. Não houve anti-americanismo, anti-imperialismo ou bandeiras queimadas. Tal como também não tinha havido no Egipto ou na Tunísia. Para infelicidade da extrema-esquerda e até de certa direita. Apesar das (muitas) interrogações em relação ao futuro, o mundo ocidental talvez tenha aqui uma oportunidade de ouro para se aproximar do mundo árabe. É não fazer asneira.
É verdade, para o nosso Primeiro-Ministro e para o nosso Ministro dos Negócios Estrangeiros (que muitos acham estupendo): acho que o tempo de Portugal ter como melhores amigos ditadores como o Kadhafi ou o Chávez acabou. Vocês só nos envergonharam.
Conselho: sobre o que está a acontecer no mundo árabe, e mais concretamente sobre o caso egípcio, ler este artigo notável da antiga Secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice.
Conselho: sobre o que está a acontecer no mundo árabe, e mais concretamente sobre o caso egípcio, ler este artigo notável da antiga Secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Isto está um circo sem fim, não dá mesmo para rever a posição sobre a moção de censura?
Lá vou eu bater na mesma tecla. O Zé Sócrates veio este fim-de-semana todo orgulhoso anunciar - no Expresso - uma redução de 58% no deficit da administração central e uma redução de 31% no deficit do Estado no mês de Janeiro, em comparação com Janeiro do ano passado. Boa Zé! Porreiro páh! Mas espera aí, tu não és assim para o incompetente? Aqui há gato... Ora vamos lá dissecar o bicho.
As receitas (leia-se os impostos) aumentaram 15,1% e com os cortes nos salários da função pública é normal que o deficit diminua. Nada de extraordinário. O que é extraordinário é que mesmo com os cortes na função pública a despesa efectiva do Estado aumentou 0,9% e a despesa primária (que não conta com o efeito dos encargos com juros) aumentou 0,4%. Comparando com 2009, ano em que se aumentaram os salários da função pública, a despesa efectiva aumentou 14,6%. Ah ok, afinal está tudo bem, de repente pensei que o Zé Sócrates se tinha mesmo tornado competente.
Bem já vimos que sem o forte aumento dos impostos nenhum daqueles valores bonitos tinha aparecido no Expresso. Mas lembro-me que o PSD deixou passar um Orçamento de Estado com aumento de impostos, se a despesa fosse cortada a sério não foi? Bem já vimos que a despesa em vez de diminuir até continua a aumentar. Mas a coisa não fica por aqui. Ao mesmo tempo que os nossos impostos aumentam o Estado continua a avançar com o TGV, como soubemos todos recentemente. (Espera aí outra das condições para deixar passar o OE não era travar este projecto também?) O troço Caia-Poceirão vai custar (por agora) 2,1 mil milhões de euros ao Estado (sem contar o IVA!). Mais 430 milhões do que o anunciado há um mês pelo ministro das Obras Públicas, mais 740 milhões se tivermos em conta o contrato de concessão assinado em Maio. Por amor de Deus! Isto é absolutamente surreal! Parece um filme de terror que nunca mais acaba!
E ficamos por aqui? Não, nem pensar. O Estado prepara-se para ir salvar a Refer - que tem 500 milhões de euros de dívida de curto prazo - depois de ter falhado, pela primeira vez, uma operação de colocação de dívida de uma empresa pública, por falta de procura. Ontem, a propósito desta operação, o José Gomes Ferreira, na SIC, dizia que isto era incrível e que as pessoas precisavam "de saber isto lá em casa". Eu acrescento deprimente e que, àquela hora, as pessoas lá em casa estavam a ver o benfas.
E o Zé Sócrates? Que faz? Lá monta o seu circo, diz que não percebe "por que é que alguém mostra azedume quando os números são bons" (já vimos que não é bem assim) e, cúmulo dos cúmulos, faz uma festa enorme (mas enorme mesmo) por Portugal ter conquistado o 1º lugar em 3 dos 20 parâmetros de governação electrónica avaliados pela Comissão Europeia. "Foi 100, 100, 100, não há ali nenhum 99, nenhum 98." A sério, vão ver a carinha de felicidade dele, vale a pena. Agora sim, graças a estes 3 primeiros lugares, a dívida e os juros vão diminuir (das situações descritas em cima facilmente se perceber por que é que os mercados não conseguem confiar neste governo, não é só por má-fé).
E pronto é isto. A palhaçada continua, o governo continua, como sempre, incompetente e a atirar-nos areia para os olhos e já se percebeu que o acordo assinado entre PS e PSD para este deixar passar o Orçamento de Estado não está, sequer, a ser cumprido (cortes na despesa inexistentes + TGV). Fica o apelo para PSD e CDS reconsiderarem a sua decisão quanto à moção de censura.
As receitas (leia-se os impostos) aumentaram 15,1% e com os cortes nos salários da função pública é normal que o deficit diminua. Nada de extraordinário. O que é extraordinário é que mesmo com os cortes na função pública a despesa efectiva do Estado aumentou 0,9% e a despesa primária (que não conta com o efeito dos encargos com juros) aumentou 0,4%. Comparando com 2009, ano em que se aumentaram os salários da função pública, a despesa efectiva aumentou 14,6%. Ah ok, afinal está tudo bem, de repente pensei que o Zé Sócrates se tinha mesmo tornado competente.
Bem já vimos que sem o forte aumento dos impostos nenhum daqueles valores bonitos tinha aparecido no Expresso. Mas lembro-me que o PSD deixou passar um Orçamento de Estado com aumento de impostos, se a despesa fosse cortada a sério não foi? Bem já vimos que a despesa em vez de diminuir até continua a aumentar. Mas a coisa não fica por aqui. Ao mesmo tempo que os nossos impostos aumentam o Estado continua a avançar com o TGV, como soubemos todos recentemente. (Espera aí outra das condições para deixar passar o OE não era travar este projecto também?) O troço Caia-Poceirão vai custar (por agora) 2,1 mil milhões de euros ao Estado (sem contar o IVA!). Mais 430 milhões do que o anunciado há um mês pelo ministro das Obras Públicas, mais 740 milhões se tivermos em conta o contrato de concessão assinado em Maio. Por amor de Deus! Isto é absolutamente surreal! Parece um filme de terror que nunca mais acaba!
E ficamos por aqui? Não, nem pensar. O Estado prepara-se para ir salvar a Refer - que tem 500 milhões de euros de dívida de curto prazo - depois de ter falhado, pela primeira vez, uma operação de colocação de dívida de uma empresa pública, por falta de procura. Ontem, a propósito desta operação, o José Gomes Ferreira, na SIC, dizia que isto era incrível e que as pessoas precisavam "de saber isto lá em casa". Eu acrescento deprimente e que, àquela hora, as pessoas lá em casa estavam a ver o benfas.
E o Zé Sócrates? Que faz? Lá monta o seu circo, diz que não percebe "por que é que alguém mostra azedume quando os números são bons" (já vimos que não é bem assim) e, cúmulo dos cúmulos, faz uma festa enorme (mas enorme mesmo) por Portugal ter conquistado o 1º lugar em 3 dos 20 parâmetros de governação electrónica avaliados pela Comissão Europeia. "Foi 100, 100, 100, não há ali nenhum 99, nenhum 98." A sério, vão ver a carinha de felicidade dele, vale a pena. Agora sim, graças a estes 3 primeiros lugares, a dívida e os juros vão diminuir (das situações descritas em cima facilmente se perceber por que é que os mercados não conseguem confiar neste governo, não é só por má-fé).
E pronto é isto. A palhaçada continua, o governo continua, como sempre, incompetente e a atirar-nos areia para os olhos e já se percebeu que o acordo assinado entre PS e PSD para este deixar passar o Orçamento de Estado não está, sequer, a ser cumprido (cortes na despesa inexistentes + TGV). Fica o apelo para PSD e CDS reconsiderarem a sua decisão quanto à moção de censura.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Eu que faltei a algumas aulas de boa educação...
...não percebi esta tirada do nosso 1º Inginheiro sobre a riqueza e a boa educação. Não percebo mesmo como é que as declarações de cima do Presidente da Jerónimo Martins são reveladoras da sua má, ou boa, educação. A não ser que fazer declarações verídicas contrárias ao que o governo tenta impingir aos portugueses tenha passado a ser considerado má educação. Ou isso ou ser rico...
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Uma pergunta que ainda ninguém fez
Se continuarmos na senda das revoluções pelo mundo árabe, se o resultado for uma vitória do islão radical, se daqui a 8 meses estivermos a ter uma corrida às armas para chacinar Israel...
O que é que a UE faz? Apoia os EUA e entra na guerra do terror ou deixa-se estar quietinha? Se a resposta for a primeira, podemos estar às portas de uma 3ª guerra mundial. É que esse "mundo árabe" com o qual nos preocupamos tão pouco é já aqui ao lado.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Ainda sobre a moção de censura II
Rodrigo Moita de Deus, para o 31 da Armada: "A decisão de Passos Coelho é simples. Ouvir Pacheco Pereira* e fazer sempre o contrário."
(*) que é contrário à moção
(*) que é contrário à moção
Ainda sobre a moção de censura
Paulo Pinto Mascarenhas, para o Cachimbo de Magritte: "A questão para o centro-direita e para a direita deveria ser o país: será que Portugal e os portugueses beneficiam com a saída deste primeiro-ministro incompetente e deste governo horrível? A resposta parece-me óbvia. A não ser que PSD e CDS estejam mais preocupados com as sondagens e não acreditem serem capazes de derrubar Sócrates."
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Desabafos sobre a moção de censura
Uma coisa é certa: nem à esquerda nem à direita vale a pena resguardarem-se atrás dos fundamentos da moção de censura. Ao eleitorado interessa quem vota para o governo sair e quem vota para o governo ficar.
É isto basicamente. Se a moção vem em boa altura? Não, não vem, o "querido líder" não a merece sequer. O Zé Sócrates merecia ficar em funções até ao golpe de misericórdia: a vinda do Fundo Europeu/FMI pois aí não restaria nenhuma dúvida a nenhum português da incompetência deste governo. Mas sinceramente há ou não motivos para aprovar uma moção de censura a este governo? Interessa mesmo que a moção venha do Bloco ou do PC? Sinceramente, interessa mesmo esse pormenor quando a consequência de a não aprovar é continuar com o Sr. Pinto de Sousa em quem ninguém acredita (se calhar mais lá fora do que cá dentro) e que é a verdadeira razão para os juros continuarem a subir? Ou ainda há quem duvide disso? No final do ano passado tinha que se aprovar o OE - que era mau - por causa dos juros que se encontravam a 6%. OE aprovado e os juros só não chegaram ontem aos 8% graças ao BCE. Mas voltam a vender-nos a ideia que não se pode aprovar a moção de censura neste momento por causa dos mesmo juros que estão mais altos. Como pergunta o João Miranda, do Blasfémias, e quando chegarem aos 9%? Qual vai ser a desculpa na altura?
Meus caros, sem a Europa e só com o Zé Sócrates os juros não vão parar de subir porque pura e simplesmente ninguém acredita na capacidade deste governo. E oiço alguma direita a dizer que não se deve aprovar esta moção agora?!? Mas estão bem do juízo?!? Mas isto é só oposição por oposição? Vão continuar ad aeternum a criticar e não querem aprovar a moção só porque é do Bloco? Então acham que é melhor continuar com o Pinto de Sousa é isso? O mesmo que têm passado os últimos anos a criticar! O triste espectáculo que não serão as desculpas para não se aprovar um moção de censura a um governo que se acha que é péssimo. O país agradece a vossa preocupação pela estabilidade mas já não há estabilidade há muito tempo! E se esta é a estabilidade que querem, não obrigado, pois está a sair (literalmente) cara a Portugal. Há meses que se discute quando o FMI vem, ou não vem, e quando o governo cai, ou não cai. E antes não podia cair por causa da candidatura do Sr. Cavaco Silva (não dava jeito) e não podia cair sem ter o OE aprovado e não pode cair agora na moção de censura e não podia cair com juros a 6% e não pode cair com juros a caminho dos 8% e não poderá cair com juros já nos 9% e só deveria cair depois do Verão e pelo Prof. Marcelo Rebelo de Sousa eleições só no início do próximo ano! Espera aí o quê? Mais um ano desta fantochada que de bom não está a trazer nada? Obrigadinho mais uma vez. Bem e já que chegamos a 2012 porque não deixar o governo cumprir o seu mandato até ao fim em 2013?... É só mais um aninho e para algumas pessoas parece que ainda não tivemos anos suficientes de governo socrático.
Por isso a moção que se adivinha é muito simples: ou se agarra - finalmente - a oportunidade de correr com os incompetentes que temos neste momento a governar Portugal ou tornamo-nos coniventes deste governo. Agora continuar a aprovar PEC's e OE's a bem de uma estabilidade que de estável não tem nada já começa a não pegar. E se realmente não concordarem com o texto que o Bloco vai apresentar a justificar a sua moção têm um remédio muito simples: aceitem a sugestão do Miguel Noronha, do Cachimbo de Magritte, e apresentem a vossa própria moção! Mas já chega de continuar a adiar Portugal! Há sempre mais uma desculpa para não ser agora!
E para todos os que têm passado os últimos anos a criticar o Sr. Eng. e agora não são favoráveis a esta moção só porque vem do Bloco ou porque o timing não era o esperado: olhem, vão-se encher de m...moscas! Não voltem é a criticar o Pinto de Sousa publicamente! Os únicos que nasceram para continuarem eternamente na oposição foram os bloquistas. Partidos como o PSD e o CDS não podem ficar sem fazer nada, tendo oportunidade para mudar. Têm essa responsabilidade e obrigação perante o país. Já chega! Ou acham que ainda não? Acham mesmo que já não chegou o fim? Vale mesmo a pena continuar com este espectáculo? Vale mesmo a pena continuar a adiar o inevitável? É que cada dia que passa isto sai-nos um bocadinho mais caro.
Acabo com o pensamento que roubei à Maria João Marques, do Cachimbo: vão votar para o governo sair ou vão votar para o governo ficar?
É isto basicamente. Se a moção vem em boa altura? Não, não vem, o "querido líder" não a merece sequer. O Zé Sócrates merecia ficar em funções até ao golpe de misericórdia: a vinda do Fundo Europeu/FMI pois aí não restaria nenhuma dúvida a nenhum português da incompetência deste governo. Mas sinceramente há ou não motivos para aprovar uma moção de censura a este governo? Interessa mesmo que a moção venha do Bloco ou do PC? Sinceramente, interessa mesmo esse pormenor quando a consequência de a não aprovar é continuar com o Sr. Pinto de Sousa em quem ninguém acredita (se calhar mais lá fora do que cá dentro) e que é a verdadeira razão para os juros continuarem a subir? Ou ainda há quem duvide disso? No final do ano passado tinha que se aprovar o OE - que era mau - por causa dos juros que se encontravam a 6%. OE aprovado e os juros só não chegaram ontem aos 8% graças ao BCE. Mas voltam a vender-nos a ideia que não se pode aprovar a moção de censura neste momento por causa dos mesmo juros que estão mais altos. Como pergunta o João Miranda, do Blasfémias, e quando chegarem aos 9%? Qual vai ser a desculpa na altura?
Meus caros, sem a Europa e só com o Zé Sócrates os juros não vão parar de subir porque pura e simplesmente ninguém acredita na capacidade deste governo. E oiço alguma direita a dizer que não se deve aprovar esta moção agora?!? Mas estão bem do juízo?!? Mas isto é só oposição por oposição? Vão continuar ad aeternum a criticar e não querem aprovar a moção só porque é do Bloco? Então acham que é melhor continuar com o Pinto de Sousa é isso? O mesmo que têm passado os últimos anos a criticar! O triste espectáculo que não serão as desculpas para não se aprovar um moção de censura a um governo que se acha que é péssimo. O país agradece a vossa preocupação pela estabilidade mas já não há estabilidade há muito tempo! E se esta é a estabilidade que querem, não obrigado, pois está a sair (literalmente) cara a Portugal. Há meses que se discute quando o FMI vem, ou não vem, e quando o governo cai, ou não cai. E antes não podia cair por causa da candidatura do Sr. Cavaco Silva (não dava jeito) e não podia cair sem ter o OE aprovado e não pode cair agora na moção de censura e não podia cair com juros a 6% e não pode cair com juros a caminho dos 8% e não poderá cair com juros já nos 9% e só deveria cair depois do Verão e pelo Prof. Marcelo Rebelo de Sousa eleições só no início do próximo ano! Espera aí o quê? Mais um ano desta fantochada que de bom não está a trazer nada? Obrigadinho mais uma vez. Bem e já que chegamos a 2012 porque não deixar o governo cumprir o seu mandato até ao fim em 2013?... É só mais um aninho e para algumas pessoas parece que ainda não tivemos anos suficientes de governo socrático.
Por isso a moção que se adivinha é muito simples: ou se agarra - finalmente - a oportunidade de correr com os incompetentes que temos neste momento a governar Portugal ou tornamo-nos coniventes deste governo. Agora continuar a aprovar PEC's e OE's a bem de uma estabilidade que de estável não tem nada já começa a não pegar. E se realmente não concordarem com o texto que o Bloco vai apresentar a justificar a sua moção têm um remédio muito simples: aceitem a sugestão do Miguel Noronha, do Cachimbo de Magritte, e apresentem a vossa própria moção! Mas já chega de continuar a adiar Portugal! Há sempre mais uma desculpa para não ser agora!
E para todos os que têm passado os últimos anos a criticar o Sr. Eng. e agora não são favoráveis a esta moção só porque vem do Bloco ou porque o timing não era o esperado: olhem, vão-se encher de m...moscas! Não voltem é a criticar o Pinto de Sousa publicamente! Os únicos que nasceram para continuarem eternamente na oposição foram os bloquistas. Partidos como o PSD e o CDS não podem ficar sem fazer nada, tendo oportunidade para mudar. Têm essa responsabilidade e obrigação perante o país. Já chega! Ou acham que ainda não? Acham mesmo que já não chegou o fim? Vale mesmo a pena continuar com este espectáculo? Vale mesmo a pena continuar a adiar o inevitável? É que cada dia que passa isto sai-nos um bocadinho mais caro.
Acabo com o pensamento que roubei à Maria João Marques, do Cachimbo: vão votar para o governo sair ou vão votar para o governo ficar?
Sobre a censura ao Sócrates...
...é ler isto. Com direito a gráficos e tudo para quem ainda não percebeu como as coisas estão más.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Injustamente assassinado

Agora que passou mais um aniversário sobre o regicídio, o Corta-fitas recorda esta atitude d'El-Rei D. Carlos, quando o país atravessava igual crise económica. Não fosse esse tiro pelas costas e talvez a revolta republicana não tivesse sido bem sucedida - como não o havia sido antes no Porto - alterando, quem sabe, todo o curso da história portuguesa desde então. O João Távora recorda ainda:
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
E o Sr. Ministro?
Director-geral e adjunto da Administração Interna demitem-se. Agora imaginemos, como fez notar o Pedro Magalhães do Margens de Erro, que tinha acontecido isto:
Cavaco: 50,1%
Cavaco: 49,9%
Cavaco: menos de 50;
Alegre: 19,8%
Nobre: 19,7%
E o que é que o Sr. Ministro faz? Lava as mãos e seca-as no avental.
Olhem umas pessoas não conseguiram votar, que maçada, não se pode querer tudo também... Devem pensar que isto é uma democracia, só pode...
Cavaco: 50,1%
Cavaco: 49,9%
Cavaco: menos de 50;
Alegre: 19,8%
Nobre: 19,7%
E o que é que o Sr. Ministro faz? Lava as mãos e seca-as no avental.
Olhem umas pessoas não conseguiram votar, que maçada, não se pode querer tudo também... Devem pensar que isto é uma democracia, só pode...
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
É possível a abstenção subir um bocadinho mais?


É, basta darem isto aos portugueses daqui a 5 anos, como muitos comentadores políticos já andam por aí a prever. Vai ser o cúmulo da decadência política se PS e PSD realmente optarem por premiar como seus candidatos ao mais alto cargo da Nação justamente aqueles que "bazaram" a meio do mandato (já nem discuto as respectivas actuações). Acho que já é notório que os portugueses começam-se a cansar que gozem com eles e nem disfarcem.
"Em República podemos escolher o Chefe de Estado" V
Cavaco Silva foi eleito por 23% de todos os eleitores portugueses, a percentagem mais baixa de sempre para um Presidente da República. Devem existir mais apoiantes e simpatizantes da causa monárquica em Portugal do que apoiantes do actual Chefe de Estado.
"Em República podemos escolher o Chefe de Estado" IV
Os votos brancos e nulos somados à abstenção perfazem 56,4% de portugueses que, por um motivo ou outro, não votaram em ninguém para Chefe de Estado.
(os votos brancos e nulos, somados, representaram 6,2% do total de votos, a maior percentagem de sempre em eleições exclusivamente nacionais - este valor só foi superado pelo das últimas Europeias)
(os votos brancos e nulos, somados, representaram 6,2% do total de votos, a maior percentagem de sempre em eleições exclusivamente nacionais - este valor só foi superado pelo das últimas Europeias)
domingo, 23 de janeiro de 2011
"Em República podemos escolher o Chefe de Estado" III
Em Portugal a abstenção tem vindo a aumentar gradualmente, batendo todos os recordes nas eleições Europeias. Mas se descontarmos essas (Bruxelas está lá longe para a maioria dos portugueses), nas eleições que dizem respeito só a Portugal a abstenção ainda não superou os 50%. Não superou em nenhuma autárquica. Não superou em nenhuma legislativa. Não superou em nenhuma presidencial. Mentira. Já é a segunda presidencial que supera os 50%.
"Em República podemos escolher o Chefe de Estado" II
É a segunda vez, nas últimas três eleições presidenciais, que a abstenção supera os 50%.
"Em República podemos escolher o Chefe de Estado"
Taxa de abstenção: 53,5%.
A maior de sempre em eleições presidenciais.
A maior de sempre em eleições presidenciais.
O Simplex deu nisto
sábado, 22 de janeiro de 2011
Misto de coisas bonitas.
Portugal´s Empire was the first,[8][9][10] and most long-lived Global Empire in the world.
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.
Quem te sagrou criou-te português,
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal.
Fernando Pessoa
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.
Quem te sagrou criou-te português,
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal.
Fernando Pessoa
O eleitorado de direita está completamente órfão
Já não falo da sua actuação ao longo do primeiro mandato, nem das decisões que fizeram mais comichão aos mais conservadores. Falo só da campanha que agora termina. Depois desta no sábado passado, Cavaco brindou-nos com mais uma mesmo em jeito para o dia de reflexão. Concordo em absoluto com o Jorge Costa do Cachimbo de Magritte: Cavaco no seu pior. Cheira-me que no domingo muitas pessoas irão fazer como os comunistas em 1986: tapar a cara na hora de assinalar a cruzinha.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
O que é nacional é bom

O Museu Calouste Gulbenkian, em Lisboa, foi eleito pelo site de viagens norte-americano TheSavvyExplorer um dos sete "Melhores Pequenos Museus do Mundo".
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Para todos os que vão votar Cavaco só porque acham que é desta que ele corre com o Sócrates...
...aqui têm a resposta, sem margem para dúvidas. Ele, que não gosta muito de comentar o que os restantes candidatos dizem, abriu desta vez uma excepção, quase em fim de campanha, para tranquilizar os portugueses de que, por ele, estaremos condenados a continuar com o Sr. Pinto de Sousa. Tudo a bem da estabilidade política, claro. O facto desta "estabilidade" ser mais prejudicial do que benéfica para o país é irrelevante. Tinha ficado muito mais tranquilo se, desta vez, o Sr. Cavaco Silva também tivesse optado por não comentar o assunto.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
O que é nacional é bom


O Chef Nuno Mendes e o seu Viajante, aberto o ano passado em Londres, acabaram de receber uma estrela Michelin. Parabéns!
Procura-se
Político sério, sem experiência e com ideias liberais que faça uma campanha como a descrita pelo Eng. Belmiro de Azevedo.
Oferece-se país em ruínas e população incapaz de perceber o que lhe está para acontecer.
Boas hipóteses de progressão na carreira no entanto, pelo menos a fiar no passado.
Oferece-se país em ruínas e população incapaz de perceber o que lhe está para acontecer.
Boas hipóteses de progressão na carreira no entanto, pelo menos a fiar no passado.
sábado, 15 de janeiro de 2011
Com amor e carinho para todos os liberais
O candidato presidencial defendeu hoje, à margem de uma acção de campanha em Penafiel, que os cortes salariais impostos aos funcionários públicos deveriam ser também alargados aos funcionários do sector privado com elevados rendimentos. Ontem, num jantar-comício em Arcos de Valdevez, (...) considerou que os funcionários públicos foram «duramente atingidos nesta crise, talvez, nalguns casos, com alguma injustiça, porque outros, com muitos maiores rendimentos, não foram chamados a dar o seu contributo». «A eles não lhes foram pedidos contributos como foram pedidos aos funcionários públicos», reforçou referindo-se aos cortes salariais. Mas, na altura, não esclareceu a quem se estava a referir. Questionado sobre de quem estava a falar, o candidato presidencial (...) defendeu que era óbvio que falava de todo o sector privado. «Não foram pedidos sacrifícios a outras pessoas com rendimentos muito maiores», apontou.
E de qual candidato estamos a falar? Do Alegre ou do Francisco Lopes respondem todos! Ou ainda do Nobre poderão responder alguns. Não, nada disso! Foi mesmo aquele que dizem ser o candidato da direita.
E de qual candidato estamos a falar? Do Alegre ou do Francisco Lopes respondem todos! Ou ainda do Nobre poderão responder alguns. Não, nada disso! Foi mesmo aquele que dizem ser o candidato da direita.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
A Divina República

Ai as presidências! Andam engraçadas e deprimentes e de um nível que condiz com o estado do país. Pensar que um daqueles homenzinhos vai ser ou continuar a ser o Chefe de Estado de Portugal não deixa de ser triste. Pensar que todos insultam todos e que não há respeito nenhum nem pelo actual nem pelos candidatos ao cargo não deixa de ser…normal para dizer a verdade. E prova do respeito que tal figura inspira na generalidade da classe política e da sociedade portuguesa. Lá vou eu criticar esta tão honrosa figura e desmascarar o que se quer verdadeiramente dela.
Bem quem vota Cavaco acha que é desta que ele corre com o Sócrates. E é só por isso que votam nele. Ponto. Tal como muitos votaram nele há 5 anos por acharem que ele ia fazer o que disse que não fazia e que não fez mesmo. Mas era isso que se dizia em surdina há 5 anos e é isso que continuo a ouvir 5 anos depois. Ainda é com esse argumento que alguns tentam “comprar” o meu voto. Por mim acho que mais depressa cai o governo no Parlamento do que com o Cavaco. Já antes partilhei aqui o que o Cavaco deveria ter feito há muito tempo se tivesse mesmo sentido de Estado. Este arrastar de situação até ser reeleito só fez mal o país (para o qual ele se está verdadeiramente a marimbar, senão tinha feito o que tinha mesmo de ser feito). Mas parece que durante 5 anos o Sr. Cavaco Silva andou algo distraído, enviou um ou outro recado para o ar que nem sempre fizeram sentido e que nunca tiveram consequência prática nenhuma e agora, de repente, até já diz que se for reeleito não se inibirá de usar os poderes que a Constituição lhe permite (há coisas fantásticas). De repente lembrou-se que afinal o Presidente da República pode fazer mais do comunicações ao país a anunciar que não vai acontecer nada.
Quanto aos socialistas, esses não sabem muito bem para onde se virarem. Do Cavaco têm medo da tal demissão que não veio mas pode agora vir, do Alegre têm medo que seja demasiado socialista e que só dê dores de cabeça no futuro. Pelo meio já se ouviram alguns elogios a Defensor de Moura e alguns partiram para o Nobre mas não adianta grande coisa. A campanha do Alegre anda alegre entre o PS e o Bloco e com insultos e bancos falidos à mistura “a coisa” anda um mimo. É verdade amei o ar especialmente inteligente do Nabeiro quando ontem lhe perguntaram porque apoiava Alegre: “toda a gente sabe que sou socialista, ahahah”. Boa Rui! No dia em que uma tubérculo for candidato pelo PS tem o teu apoio! Se for PS está tudo bem! Ou porreiro páh!
O Nobre, que era uma esperança para muitos independentes e descontentes com os actuais protagonistas da “coisa”, não tem grande jeito para a “coisa” e a continuar assim nem sei se uma votação honrosa consegue ter. Aquela história da galinha foi surreal! É que não ganha nenhum voto por aí mas se ele fica feliz por correr atrás de galinhas tudo bem. Não deixo contudo de lhe admirar o facto de ser o único candidato que vai buscar apoios verdadeiramente à esquerda e à direita. Quanto aos restantes, esses não interessam para nada e em boa verdade já só o Cavaco interessará neste momento.
Quanto ao semi-presidencialismo está provado que é uma treta. Ainda recentemente o António Barreto deu voz ao seu descontentamento com esta “coisa”. Na teoria todos dizem que querem ser quais Reis - de todos os portugueses, independentes, supra e apartidários e moderadores da vida pública – mas na prática todos gostavam de ir para lá governar (alguns nem escondem) e mesmo a generalidade das pessoas que ainda se vão dar ao trabalho de ir votar também querem que eles vão para lá mexer em alguma coisa, cada uma para a sua “equipa”. Outra coisa que amei: os discursos e debates dos candidatos a Presidente da República. Esta coisa dos insultos e de quem é mais honesto ou bonzinho deve ser porque não há mesmo grande coisa de mais interessante para dizer, sem correr o risco de se estar a apresentar um programa de governo. Mais valia isto virar, de facto, um regime presidencialista e sempre era uma palhaçada a menos.
Quanto a mim continuo a querer que o Chefe de Estado seja mesmo de todos os portugueses (ou de um número bastante alargado), verdadeiramente independente, moderador da vida pública e absolutamente apartidário e suprapartidário. Continuo a querer um Chefe de Estado que não se meta nestas politiquices de BPN’s, galinhas e afins. Continuo a querer um Chefe de Estado que seja, de facto, respeitado pela classe política e pela generalidade do seu povo, sem ser arremesso político e que não seja parte activa do degradante espectáculo político a que assistimos no nosso país. Continuo a ser monárquico.
Bem quem vota Cavaco acha que é desta que ele corre com o Sócrates. E é só por isso que votam nele. Ponto. Tal como muitos votaram nele há 5 anos por acharem que ele ia fazer o que disse que não fazia e que não fez mesmo. Mas era isso que se dizia em surdina há 5 anos e é isso que continuo a ouvir 5 anos depois. Ainda é com esse argumento que alguns tentam “comprar” o meu voto. Por mim acho que mais depressa cai o governo no Parlamento do que com o Cavaco. Já antes partilhei aqui o que o Cavaco deveria ter feito há muito tempo se tivesse mesmo sentido de Estado. Este arrastar de situação até ser reeleito só fez mal o país (para o qual ele se está verdadeiramente a marimbar, senão tinha feito o que tinha mesmo de ser feito). Mas parece que durante 5 anos o Sr. Cavaco Silva andou algo distraído, enviou um ou outro recado para o ar que nem sempre fizeram sentido e que nunca tiveram consequência prática nenhuma e agora, de repente, até já diz que se for reeleito não se inibirá de usar os poderes que a Constituição lhe permite (há coisas fantásticas). De repente lembrou-se que afinal o Presidente da República pode fazer mais do comunicações ao país a anunciar que não vai acontecer nada.
Quanto aos socialistas, esses não sabem muito bem para onde se virarem. Do Cavaco têm medo da tal demissão que não veio mas pode agora vir, do Alegre têm medo que seja demasiado socialista e que só dê dores de cabeça no futuro. Pelo meio já se ouviram alguns elogios a Defensor de Moura e alguns partiram para o Nobre mas não adianta grande coisa. A campanha do Alegre anda alegre entre o PS e o Bloco e com insultos e bancos falidos à mistura “a coisa” anda um mimo. É verdade amei o ar especialmente inteligente do Nabeiro quando ontem lhe perguntaram porque apoiava Alegre: “toda a gente sabe que sou socialista, ahahah”. Boa Rui! No dia em que uma tubérculo for candidato pelo PS tem o teu apoio! Se for PS está tudo bem! Ou porreiro páh!
O Nobre, que era uma esperança para muitos independentes e descontentes com os actuais protagonistas da “coisa”, não tem grande jeito para a “coisa” e a continuar assim nem sei se uma votação honrosa consegue ter. Aquela história da galinha foi surreal! É que não ganha nenhum voto por aí mas se ele fica feliz por correr atrás de galinhas tudo bem. Não deixo contudo de lhe admirar o facto de ser o único candidato que vai buscar apoios verdadeiramente à esquerda e à direita. Quanto aos restantes, esses não interessam para nada e em boa verdade já só o Cavaco interessará neste momento.
Quanto ao semi-presidencialismo está provado que é uma treta. Ainda recentemente o António Barreto deu voz ao seu descontentamento com esta “coisa”. Na teoria todos dizem que querem ser quais Reis - de todos os portugueses, independentes, supra e apartidários e moderadores da vida pública – mas na prática todos gostavam de ir para lá governar (alguns nem escondem) e mesmo a generalidade das pessoas que ainda se vão dar ao trabalho de ir votar também querem que eles vão para lá mexer em alguma coisa, cada uma para a sua “equipa”. Outra coisa que amei: os discursos e debates dos candidatos a Presidente da República. Esta coisa dos insultos e de quem é mais honesto ou bonzinho deve ser porque não há mesmo grande coisa de mais interessante para dizer, sem correr o risco de se estar a apresentar um programa de governo. Mais valia isto virar, de facto, um regime presidencialista e sempre era uma palhaçada a menos.
Quanto a mim continuo a querer que o Chefe de Estado seja mesmo de todos os portugueses (ou de um número bastante alargado), verdadeiramente independente, moderador da vida pública e absolutamente apartidário e suprapartidário. Continuo a querer um Chefe de Estado que não se meta nestas politiquices de BPN’s, galinhas e afins. Continuo a querer um Chefe de Estado que seja, de facto, respeitado pela classe política e pela generalidade do seu povo, sem ser arremesso político e que não seja parte activa do degradante espectáculo político a que assistimos no nosso país. Continuo a ser monárquico.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
O que é nacional é bom...e é para ser publicitado!


Não, o título do post não se refere (só) ao Mourinho, apesar de ele também estar de parabéns. Mesmo eu que mal ligo a futebol não consigo ficar indiferente ao seu percurso nos últimos 10 anos. Não há dúvida que ele deixa um país inteiro orgulhoso, ainda para mais quando faz questão de falar em português por ser um "orgulhoso português". Mas o título refere-se a outra notícia que poderá ter passado mais despercebida devido ao prémio de Mourinho: o New York Times elegeu Guimarães como um dos destinos a visitar em 2011. Guimarães é apresentada como uma das cidades mais jovens da Europa e "um dos pontos culturais emergentes da Península Ibérica". Portugal não é só Lisboa (ou o Algarve) e já que estamos por terras do Norte, fica também a publicidade para a transformação que a Baixa do Porto sofreu nesta última década. Eu de certeza que estarei em breve por aquelas bandas.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Lisboa vai ganhar um mamarracho!






Para os que não frequentam muito esta zona de Lisboa, ou para os que não são mesmo de cá, estas fotografias não serão muito familiares mas trata-se da zona no Largo do Rato, bastante conhecida por ser onde se encontra a sede nacional do PS (2ª fotografia) e por ser um importante centro nevrálgico da cidade, por onde se pode ir para o Marquês, para as Amoreiras, para a Estrela e Campo de Ourique, para São Bento e para o Príncipe Real. Contudo, mesmo para os menos familiarizados com estas zonas, há algo que saltará imediatamente à vista: aquele edifício da primeira fotografia não faz lá muito sentido ao pé dos outros. Ninguém, nunca na vida, iria aprovar a construção daquele mamarracho nesta zona nobre da cidade... Ninguém tirando os deputados da Assembleia Municipal de Lisboa, claro.
Seja na Assembleia Municipal ou na Assembleia Nacional, os políticos portugueses já provaram que são capazes de empreitadas que escapam à compreensão do mais comum dos mortais e, se dúvidas houvesse, fica mais esta decisão e oferta para a cidade de Lisboa. A história completa já tem uns aninhos e aqui pode ser encontrado um breve resumo de tudo o que resultou neste desfecho. Nestas coisas a opinião dos populares nunca vale de muito e já será tarde para travar este projecto mas está a circular uma petição para Salvar o Largo do Rato. Apesar de não se comparar à entrada ou não entrada do FMI, estas pequenas coisas também são fruto das grandes coisas que vão mal neste país, governado por inúmeros mamarrachos. Obrigado páh!
Seja na Assembleia Municipal ou na Assembleia Nacional, os políticos portugueses já provaram que são capazes de empreitadas que escapam à compreensão do mais comum dos mortais e, se dúvidas houvesse, fica mais esta decisão e oferta para a cidade de Lisboa. A história completa já tem uns aninhos e aqui pode ser encontrado um breve resumo de tudo o que resultou neste desfecho. Nestas coisas a opinião dos populares nunca vale de muito e já será tarde para travar este projecto mas está a circular uma petição para Salvar o Largo do Rato. Apesar de não se comparar à entrada ou não entrada do FMI, estas pequenas coisas também são fruto das grandes coisas que vão mal neste país, governado por inúmeros mamarrachos. Obrigado páh!
Mais grave do que a falta de açúcar nos supermercados...

...estou definitivamente a leste do paraíso quando o Jemand me diz que o Dias Loureiro está "refugiado" em Cabo Verde e eu não fazia ideia nenhuma.
domingo, 2 de janeiro de 2011
Feliz 2011!
domingo, 12 de dezembro de 2010
Ultimamente tenho andado mais a leste do país e do mundo...
...hoje tive verdadeiramente noção disso ao deparar-me com esta notícia.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
E enquanto Chefe de Estado o que fez para evitar esta situação?
Cavaco Silva garantiu hoje que se os seus alertas tivessem sido ouvidos, o país "não se encontraria na situação em que se encontra hoje." E referiu que fez vários alertas, também em privado, sobre asituação económica do país.
Na sua mensagem de Ano Novo, a 1 de Janeiro de 2010, Cavaco Silva considerou que o país caminhava para uma “situação explosiva”. Nessa altura, Cavaco Silva afirma que fez “a afirmação mais forte que alguma vez um Presidente da República pode fazer em público”: “Em privado pode fazê-las e fi-los muitas vezes, mas em público, dizer que se caminha para uma situação explosiva é talvez a afirmação mais forte que se pode fazer”, acrescentou.
Face à situação económica que o país atravessa, “hoje todos entendem o significado desses alertas que foram feitos”, garante Cavaco Silva. “Se tivessem sido escutados devidamente não há a mínima dúvida que Portugal não se encontraria na situação em que se encontra hoje”.
Se um é culpado por ter levado Portugal para a presente situação, o outro é culpado por, podendo fazer mais do que dar um simples recado, nada ter feito/fazer para evitá-la, ainda para mais quando tinha perfeita consciência das consequências da tal "situação explosiva". Enquanto Chefe de Estado exigia-se que a prioridade do Sr. Cavaco Silva fosse Portugal e não a sua reeleição. Acredito que Cavaco vá ser eleito à primeira volta com bastante facilidade e, provavelmente, a animosidade que sinto em relação ao Sr. Presidente da República está em completo desacordo com a opinião que lhe têm os restantes membros deste blog mas o balanço deste primeiro mandato de Cavaco Silva é manifestamente mau.
Na sua mensagem de Ano Novo, a 1 de Janeiro de 2010, Cavaco Silva considerou que o país caminhava para uma “situação explosiva”. Nessa altura, Cavaco Silva afirma que fez “a afirmação mais forte que alguma vez um Presidente da República pode fazer em público”: “Em privado pode fazê-las e fi-los muitas vezes, mas em público, dizer que se caminha para uma situação explosiva é talvez a afirmação mais forte que se pode fazer”, acrescentou.
Face à situação económica que o país atravessa, “hoje todos entendem o significado desses alertas que foram feitos”, garante Cavaco Silva. “Se tivessem sido escutados devidamente não há a mínima dúvida que Portugal não se encontraria na situação em que se encontra hoje”.
Se um é culpado por ter levado Portugal para a presente situação, o outro é culpado por, podendo fazer mais do que dar um simples recado, nada ter feito/fazer para evitá-la, ainda para mais quando tinha perfeita consciência das consequências da tal "situação explosiva". Enquanto Chefe de Estado exigia-se que a prioridade do Sr. Cavaco Silva fosse Portugal e não a sua reeleição. Acredito que Cavaco vá ser eleito à primeira volta com bastante facilidade e, provavelmente, a animosidade que sinto em relação ao Sr. Presidente da República está em completo desacordo com a opinião que lhe têm os restantes membros deste blog mas o balanço deste primeiro mandato de Cavaco Silva é manifestamente mau.
Cavaco falhou todos os objectivos a que se propôs quando se candidatou há cinco anos, como já referi aqui. Como Chefe de Estado exigia-se-lhe que fizesse mais, muito mais do que andar a dar recados, mesmo que isso, porventura, lhe custasse a reeleição. Afinal o Sr. Cavaco Silva foi eleito para Chefe de Estado de Portugal e não para moço de recados, embora eu admita que ele nunca terá a verdadeira percepção da responsabilidade que esse cargo exige. Quem perdeu fomos todos nós enquanto país. O tempo passa e é Portugal que continua a agonizar pois até o seu Chefe de Estado se demitiu das suas funções. E continua a agir como se não tivesse nenhuma responsabilidade para com o país! Cavaco, se fosse sério, tinha o mínimo de vergonha de cada vez que abre a boca, mas como referiu o Nuno Pombo, no 31 da Armada, essa ele não tem.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
TGV
Pedir uma petiçãozinha contra o TGV seria pedir muito? Acho que estão reunidas as condições para a coisa ser um sucesso... Na pior das hipóteses pedimos assinaturas a Timor Leste.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
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