quarta-feira, 7 de abril de 2010

A minha fé

... Está em Mira Amaral e João Salgueiro, um declarado e o outro suposto (creio eu) apoiantes de Pedro Passos Coelho.

Mas, acima de tudo, eu voto na primeira pessoa que repetir este post para a televisão, ipsis verbis:

Qual é a percentagem de actividade da EDP no mercado monopolista? 100%? 90%? 80%?

Relativamente ao ano de 1990, em que sectores é que a EDP deixou de ser monopolista?

Qual é a percentagem de actividade da EDP fora de Portugal?

Se o Mexia ganhasse menos, a EDP deixaria de ser um monopólio? O que indigna mais, o salário do Mexia ou o monopólio da EDP? Dito de outra forma, cortar no salário do CEO de uma empresa monopolista resolve o problema do monopólio? O problema é o monopólio ou a inveja?

A CP é um monopólio … que dá prejuízo. Nunca vi ninguém discutir o salário do CEO da CP com base nisso. Será que um salário de 100 mil numa empresa monopolista que dá prejuízo indigna menos que um salário de 2 milhões numa (supostamente) monopolista que dá lucro? Portanto, a mensagem que queremos dar aos CEOs da empresas é: ganhem pouco e não se chateiem com essa coisa dos lucros.

O CEO de uma empresa monopolista deve ser premiado se for incompetente a explorar a posição de monopólio?

A EDP é então um monopólio, certo? Quer dizer que pode vender electricidade ao preço que quer, certo? Sendo assim qual o papel da ERSE?"

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