segunda-feira, 25 de abril de 2011

Hoje é 25 de abril... (V)

...no dia dos cravos só um dos ex-presidentes da república usou o dito na lapela: Soares. Sampaio e Eanes juntaram-se a Cavaco na recusa ao uso do mesmo. Ainda haverá alguém que faça grande questão em celebrar este dia?

Hoje é 25 de abril... (IV)

...estamos a comemorar o quê mesmo?

Hoje é 25 de abril... (III)

...o Salazar serviu o país durante quatro décadas e morreu pobre. O sócrates serve-se do país há seis anos e deixou-nos pobres.

Hoje é 25 de abril... (II)

...o Salazar era tão mau mas tão mau que até foi eleito o maior português de sempre naquele célebre concurso televisivo. A larga distância do 2º lugar.

Hoje é 25 de abril...

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Se este país em que vivo fosse outro

Se neste país houvesse vergonha, José Sócrates não seria tratado por Engenheiro José Sócrates, devido à vergonha que teríamos só pela possibilidade de termos uma universidade, aceite pelo estado (e o estado somos nós), que permitisse um caso como o que com ele se passou.

Se neste país houvesse vergonha, José Sócrates não seria primeiro-ministro há muito mais tempo pois teria reconhecido a sua falta de capacidades para as funções que desempenhava ou porque, acreditando nas suas capacidades, não quereria desprestigiar a sua função com algumas das acusações que sofreu (i.e. interferência na liberdade de imprensa).

Se neste país houvesse vergonha, José Sócrates não seria candidato a primeiro-ministro porque no seu partido, em vez do oportunismo político de figuras como António Costa, António Vitorino ou mesmo Mário Soares, figuraria o sentido de estado e a noção de que é preciso fazer melhor, muito melhor. De que este não é o momento da ambição pessoal nem do calculismo político, mas sim da coragem política e da ambição nacional.

Se neste país houvesse vergonha, ninguém votaria em deputados que não pensam exercer a sua função, ou que aceitam apenas exercê-las perante determinadas condições. Como se a vontade que mostram não fosse a de servir aqueles que neles votaram, votam ou votarão, mas sim a de servir a sua própria agenda.

Se neste país houvesse vergonha, não teríamos medo de chamar às pessoas do actual governo "criminosas", pelo modo como brincaram com dinheiro que não era deles. Pela forma como acreditaram poder fazê-lo impolutamente. Pela forma como hipotecaram não só as gerações de hoje e os seus sonhos, mas também as de ontem e as de amanhã. Pela forma como fazendo-o sem o perceberem, brincando com coisas que simplesmente não compreendem, deixaram a situação arrastar-se e a tornaram ainda pior.

Se neste país houvesse decência, olharíamos para os nossos filhos com pena. E com vergonha por aquilo que não fizemos por eles. Pelo medo que tivemos de agir.

Se neste país houvesse coragem, não nos calaríamos de cada vez que alguém diz que a culpa não é sua, que nada podia fazer. Não nos calaríamos porque lhe chamaríamos mentiroso, porque a culpa é de todos, porque podíamos ter feito muito, muito mais. Porque escolhemos não o fazer.

Se neste país houvesse honra, ninguém conseguiria aceitar esta situação enquanto passeia pelos centros comerciais, ou vai à praia. Todos sentiríamos a dor cá dentro de ver Portugal a destruir-se. Portugal, o nosso país. Um agregado de histórias e lutas de várias gerações, um legado que hoje é levado por nós, por todos nós. Um legado ao qual não fazemos honra.

Se para este país ainda houver esperança, José Sócrates não será primeiro-ministro depois das próximas eleições. Cabe a todos nós lutar por isso. Ao menos isso.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Foi Pedido o Resgate, por Henrique Medina Carreira

"FOI PEDIDO O RESGATE

Bom, dado o que está em causa é tão só o futuro dos nossos filhos e a própria sobrevivência da democracia em Portugal, não me parece exagerado perder algum tempo a desmontar a máquina de propaganda dos bandidos que se apoderaram do nosso país. Já sei que alguns de vós estão fartos de ouvir falar disto e não querem saber, que sou deprimente, etc, mas é importante perceberem que o que nos vai acontecer é, sobretudo, nossa responsabilidade porque não quisemos saber durante demasiado tempo e agora estamos com um pé dentro do abismo e já não há possibilidade de escapar.

Estou convencido que aquilo a que assistimos nos últimos dias é uma verdadeira operação militar e um crime contra a pátria (mais um). Como sabem há muito que ando nos mercados (quantos dos analistas que dizem disparates nas TVs alguma vez estiveram nos ditos mercados?) e acompanho com especial preocupação (o meu Pai diria obsessão) a situação portuguesa há vários anos. Algumas verdades inconvenientes não batem certo com a "narrativa" socialista há muito preparada e agora posta em marcha pela comunicação social como uma verdadeira operação de PsyOps, montada pelo círculo íntimo do bandido e executada pelos jornalistas e comentadores "amigos" e dependentes das prebendas do poder (quase todos infelizmente, dado o estado do "jornalismo" que temos).

Ora acredito que o plano de operações desta gente não deve andar muito longe disto:

Narrativa: Se Portugal aprovasse o PEC IV não haveria nenhum resgate. Verdade: Portugal já está ligado à máquina há mais de 1 ano (O BCE todos os dias salva a banca nacional de ter que fechar as portas dando-lhe liquidez e compra obrigações Portuguesas que mais ninguém quer - senão já teriamos taxas de juro nos 20% ou mais). Ora esta situação não se podia continuar a arrastar, como é óbvio. Portugal tem que fazer o rollover de muitos milhares de milhões em dívida já daqui a umas semanas só para poder pagar salários! Sócrates sabe perfeitamente que isso é impossível e que estávamos no fim da corda. O resto é calculismo político e teatro. Como sempre fez.

Narrativa: Sócrates estava a defender Portugal e com ele não entrava cá o FMI. Verdade: Portugal é que tem de se defender deste criminoso louco que levou o país para a ruína (há muito antecipada como todos sabem). A diabolização do FMI é mais uma táctica dos spin doctors de Sócrates. O FMI fará sempre parte de qualquer resgate, seja o do mecanismo do EFSF (que é o que está em vigor e foi usado pela Irlanda e pela Grécia), seja o do ESM (que está ainda em discussão entre os 27 e não se sabe quando, nem se, nem como irá ser aprovado).

Narrativa: Estava tudo a correr tão bem e Portugal estava fora de perigo mas vieram estes "irresponsáveis" estragar tudo. Verdade: Perguntem aos contabilistas do BCE e da Comissão que cá estiveram a ver as contas quanto é que é o real buraco nas contas do Estado e vão cair para o lado (a seu tempo isto tudo se saberá). Alguém sinceramente fica surpreendido por descobrir que as finanças públicas estão todas marteladas e que os papéis que os socráticos enviam para Bruxelas para mostrar que são bons alunos não têm credibilidade nenhuma? E acham que lá em Bruxelas são todos parvos e não começam a desconfiar de tanto óasis em Portugal? Recordo que uma das razões pela qual a Grécia não contou com muita solidariedade alemã foi por ter martelado as contas sistematicamente, minando toda a confiança. Acham que a Goldman Sachs só fez swaps contabilísticos com Atenas? E todos sabemos que o engº relativo é um tipo rigoroso, estudioso e duma ética e honestidade à prova de bala, certo?

Narrativa: Os mercados castigaram Portugal devido à crise política desencadeada pela oposição. Agora, com muita pena do incansável patriota Sócrates, vem aí o resgate que seria desnecessário. Verdade: É óbvio que os mercados não gostaram de ver o PEC chumbado (e que não tinha que ser votado, muito menos agora, mas isso leva-nos a outro ponto), mas o que eles querem saber é se a oposição vai ou não cumprir as metas acordadas à socapa por Sócrates em Bruxelas (deliberadamente feito como se fosse uma operação secreta porque esse aspecto era peça essencial da sua encenação). E já todos cá dentro e lá fora sabem que o PSD e CDS vão viabilizar as medidas de austeridade e muito mais. É impressionante como a máquina do governo conseguiu passar a mensagem lá para fora que a oposição não aceitava mais austeridade. Essa desinformação deliberada é que prejudica o país lá fora porque cria inquietação artificial sobre as metas da austeridade. Mesmo assim os mercados não tiveram nenhuma reacção intempestiva porque o que os preocupa é apenas as metas. Mais nada. O resto é folclore para consumo interno. E, tal como a queda do governo e o resgate iminente não foram surpresa para mim, também não o foram para os mercados, que já contavam com isto há muito (basta ver um gráfico dos CDS sobre Portugal nos últimos 2 anos, e especialmente nos últimos meses). Porque é que os media não dizem que a bolsa lisboeta subiu mais de 1% no dia a seguir à queda? Simples, porque não convém para a narrativa que querem vender ao nosso povo facilmente manipulável (julgam eles depois de 6 anos a fazê-lo impunemente).

Bom, há sempre mais pontos da narrativa para desmascarar mas não sei se isto é útil para alguém ou se é já óbvio para todos. E como é 5ª feira e estou a ficar irritado só a escrever sobre este assunto termino por aqui. Se quiserem que eu vá escrevendo mais digam, porque isto dá muito trabalho."

Henrique Medina Carreira.

Pelo facebook...


Conversa "verídica" entre sócrates e teixeira dos santos apanhada no facebook! Desenvergonhadamente roubado ao Estado Sentido. É ir ver em tamanho decente aqui.

(qualquer semelhança com a realidade não é pura coincidência)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Nobre devia ter sido presidente

A julgar pela unanimidade que conseguiu da esquerda à direita, só Pedro Passos Coelho, Cavaco e as pessoas que votaram nele estariam infelizes nesta altura.

Judite de Sousa

Eu pensava que era mantra da RTP, mas afinal a Judite deve ser mesmo do PS... O que se está a passar na entrevista da TVI é qualquer coisa de aterrador.

Coisinhas muito engraçadas...

...eu que não estou comprometido com o PSD e que deverei voltar a votar CDS adorei algumas reacções de hoje ao anúncio da candidatura do Fernando Nobre a deputado independente pelas listas do PSD e a futuro Presidente da Assembleia Nacional. Todos dizem que é imperativo chamar a sociedade civil, chamar novos rostos fora dos partidos políticos, e na altura em que se chama o homem que, sem pertencer a nenhum partido, conseguiu 14,1% dos votos nas presidenciais de Janeiro, "ai que vai cair o Carmo e a Trindade!"

- Mas ele conseguiu esse resultado precisamente por não pertencer a nenhum partido e devia era ficar quietinho, dizem uns. Então mas não é altura de chamar todos os que queiram ajudar a resolver a situação do país, criando um verdadeiro governo de unidade nacional?

- Ah mas ele não devia ir por nenhum partido, respondem. Está bom, isso era óptimo, mas em Portugal não é possível ir para a Assembleia por nenhum movimento independente, só mesmo através de partidos e a única opção, para quem se queira manter fora deles, é avançar como independente mas nas listas de algum partido.

- Ah mas ele teve os votos de muita esquerda devia era avançar pelo PS (ou pior), respondem por fim. Ah, aqui é que está o verdadeiro motivo que está a fazer comichão a muita gente. Se calhar ele também é dos que acham o sr inginheiro um incompetente que tem que ser corrido o mais depressa possível e que a única alternativa verdadeiramente credível e séria não passa pelo Louçã ou pelo Jerónimo, principalmente agora que o FMI já é uma certeza, temos pena.

- Ah mas ele teve mesmo muitos votos da esquerda, insistem ainda. Está bom, mas eu posso garantir que também teve muitos votos da direita, coisa absolutamente normal para quem se candidatava ao cargo de Chefe de Estado, não estando mesmo ligado a nenhum partido (um pouco como aquela "cena" do Rei ser de todos e para todos).

E pronto, mais engraçado mesmo só a reacção do líder do Bloco a vociferar de raiva contra a traição do homem que tinha sido mandatário pelo Bloco nas Europeias. O facto de no passado ter apoiado o Durão Barroso para 1º Ministro ou o António Capucho para a Câmara de Cascais não era problema nenhum. Aí não havia traição nenhuma do homem que agora dava a cara pelo BE. Mas o facto desse mesmo homem voltar a apoiar um candidato do PSD é uma vil tirania imperdoável. Foi uma pequena sensitivo-psiquiatrice que o Dr. Louçã teve a amabilidade de partilhar connosco em directo.

Agora mais a sério, toda e qualquer abertura à sociedade civil e a independentes é bem-vinda, seja por parte do PSD, do CDS ou do PS (ainda existem aqueles dois que nunca serão parte de uma solução séria), por mais que os boys dos partidos fiquem a espumar de raiva. Fala-se ainda no nome de Laurinda Alves, que nas Europeias quase foi eleita eurodeputada pelo MEP, para também integrar as listas do PSD como independente. A confirmar-se, trata-se de uma boa notícia (para mim ainda melhor que a do Nobre) e espero que até ao fecho das listas ainda tenhamos mais algumas surpresas. Agora andarmos o tempo todo a queixarmo-nos dos partidos andarem afastados da sociedade civil e depois querer que essa mesma sociedade civil fique sentadinha em casa sem fazer nada quando chega a hora de agir não é lá muito coerente. Os que votaram Nobre e agora dizem-se desiludidos queriam o quê? Que depois da candidatura à Presidência ele nunca se metesse verdadeiramente na política activa e que tudo não tivesse passado de uma brincadeira sem consequência nenhuma? Se é para brincar aos votos e depois na hora de agir gritar cobras e lagartos porque a pessoa em quem se votou decidiu contribuir, como puder, para ser parte da solução, então nem se dêem ao trabalho de ir votar. Podem ficar ad aeternum sentados na mesa do café a queixarem-se que os políticos são todos iguais e que Portugal nunca vai mudar. Assim como assim há cada vez mais tugas que só sabem é fazer isso.

p.s. Lembro-me de há uns tempos o Fernando Ulrich ter dito que gostava de ser deputado. Isso, a acontecer um dia, é que ia ser deveras interessante e, numa altura em que há tanto descrédito para com a Assembleia e os seus deputados, não deixa de ser de saudar o desejo demonstrado pelo próprio. E a ideia de assistir a debates entre o Dr. Louçã e um antigo banqueiro sentado no Parlamento não deixa de me pôr um sorriso nos lábios.

domingo, 10 de abril de 2011

sábado, 9 de abril de 2011

Isto só pode ser para chorar...


Quem se der ao trabalho de ir dando uma vista de olhos pelo congresso dos socialistas mal pode acreditar no que vai vendo e ouvindo. Os tipos fazem dos portugueses estúpidos e o mais grave é que em Portugal têm muito boa gente para ir atrás deles (exemplo rápido: na Irlanda o partido do governo passou a 3º partido, passando de 41,6% para 17,4% dos votos nas eleições de Fevereiro; quem acha que vai acontecer o mesmo ao PS?).

Os tugas têm memória curta e, mais grave, adoram coitadinhos e os "Zés Maria" (aquele tipo do Big Brother) deste país. E é nisso que os socialistas estão a apostar. Governaram sozinhos Portugal em 13 dos últimos 16 anos? Quem os ouvir fica com sérias dúvidas disso. O sócrates é Primeiro-Ministro há mais de 6 anos? Também ninguém diria. Portugal está no pior estado de que os portugueses têm memória? É culpa do Passos Coelho que nunca foi governo, mas isso é um pormenor. É culpa do PSD. É culpa da oposição. É culpa do FMI. É culpa dos mercados internacionais. É culpa da Angela Merkel. É culpa de Bruxelas. É culpa dos ultra-mega-neo-liberais. É culpa da crise da Irlanda. É culpa da crise grega. É culpa da banca. É culpa da minha vizinha e do seu canário... Ah, espera, esta ainda não foi chamada para a questão.

A ajuda externa já foi pedida e já todos sabem que vem aí o FMI? Ninguém diria! O PS está a virar à esquerda! É ir ouvir os discursos do congresso! Demagogia pura! Os socialistas estão a apelar ao voto da esquerda e não do centro! Até o António Vitorino está a apelar ao voto da esquerda neste preciso momento e ele é tido como moderado! O Alegre até parece que vai voltar a integrar as listas para a Assembleia (óh Alegre já não devias ter calçado as pantufas?). Já agora ia ser engraçado, se o PS vencesse as eleições e tivesse que aplicar as regras do FMI, ver outra vez o poeta a votar contra tudo. De resto lá voltam a apelar com os papões de sempre e que, em boa verdade, funcionaram em 2009: cuidado com o Serviço Nacional de Saúde, cuidado com o ensino público, olhem o 13º mês, olhem os despedimentos na função pública, cuidado com a agenda de privatizações dos perigosos neo-liberias, salvem o Estado Social!!! A lata destes tipos é imensa! Não só pelo percurso dos últimos anos, como também pelas medidas que teriam eles próprios de aplicar se vencessem as próximas eleições! Se alguém de Bruxelas ou do FMI se der ao trabalho de dar uma olhadela por este congresso de certeza que vai ficar estarrecido com os discursos!

Se dúvidas ainda houvesse quanto a quem não merece o voto nas próximas eleições os últimos dias foram pródigos em mostrar-nos que não devemos mesmo entregá-lo ao sr inginheiro. Já não falo da sua incompetência ao longo dos últimos 6 anos e dos seus célebres casos mais duvidosos. Falo só mesmo da actuação mais recente: o PEC4, a falta de respeito para com o Presidente de Portugal e para com os restantes partidos (que alguém que governa em minoria tem forçosamente de ter), o bluff que fez com o país inteiro e a diabolização em torno da ajuda externa quando o próprio já tinha acordado pedi-la, o ministro das finanças que ainda ontem se recusava a negociar com a oposição, passando a bola para Bruxelas, o discurso demagogo e populista no congresso, completamente desfasado da realidade e que só serve para assustar os portugueses. Já chega de toda esta palhaçada socretina! Esperemos que dia 5 de Junho acabe de vez.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

GDP per capita

Hoje acordei e apetecia-me fazer publicidade enganosa.
Estamos melhores do que a China e o que o Brasil, não? Porque é que eles nos estão a emprestar dinheiro mesmo?


Crise? Qual crise?

Há milhões de carros na rua às nove da manhã e aquilo de que toda a gente fala (e sabe falar) é de futebol.

Mas alguém está preocupado com o facto de devermos 1,2 vezes aquilo que produzimos no ano? Mas alguém está preocupado com juros a 9% (e que provavelmente não reflectem totalmente o risco da dívida dado que é a banca portuguesa que está a assegurar parte da dívida [o que é outra coisa que não me faz sentido, assegurar por assegurar ao menos compravam-na mais barata e faziam o favor por inteiro])?

É Portugal meus caros. A vida segue como dantes.