segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Também achei que devia responder ao post de baixo

Mas só com quotes, que isto de debitar ests dados já foi feito e eu tenho muito o que fazer para não me aproveitar desenvergonhadamente disso:

No final de 2008, o orçamento suplementar tapou com mil milhões as dívidas do Estado aos fornecedores. A própria conta corrente do Estado à indústria farmacêutica cresceu 7,4% face ao ano passado, pressionada também pelos benefícios concedidos à família em tempo de crise. Hoje, a Saúde custa nove mil milhões de euros e é - a par da Segurança Social - a maior dor de cabeça do Estado-providência. Também aqui, no programa, nada de substancialmente novo.

(...) Que TGV? Em que fases? Que aeroporto? Em que condições? Galp, TAP, ANA: são privatizações para avançar? E o BPN? Entra nestas contas? Qual é a solução do governo para uma operação que já custa 3,5 mil milhões? A dificuldade do Estado congregar receitas - extraordinárias ou fiscais - é paralela ao problema de controlo da despesa. No programa há considerações genéricas sobre a consolidação orçamental e a consciência de que os 5,9% de défice inscritos nas previsões são poeira no horizonte. Em 2010 o consumo pode subir. O desemprego e as prestações sociais também. Em 2010 a dívida pública, a receita fiscal, o ritmo das exportações são demasiado imponderáveis para que qualquer programa de governo se arrisque a traçar caminho com base nelas.


(...) O problema existe: menos 9% em receita fiscal - números do final do 3º trimestre - mostram que a renovada eficiência na cobrança esbarrou no paredão da crise. À procura de soluções, o governo nomeou um especialista em direito do ambiente - Sérgio Vasques, o novo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais - num ano de transição para a chamada "economia verde". Pode ser que daí venha alguma novidade, mesmo que o problema seja mais estrutural que quaisquer benefícios ambientais.

E lembrar só que a dívida do país é o sítio por onde se começa a definir a dívida das empresas e que temos problemas imensos de competitividade, etc... Quase pedia a um economista para me fazer um post sobre isso. Mas devem estar todos ocupados... Alguém conhece algum especialista em direito do ambiente que me fizesse esse post?

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