sexta-feira, 22 de maio de 2009

Tão bonitos os dois!


Amanhã o nosso “querido” Pinto de Sousa irá ser, de certeza, uma das estrelas dos noticiários televisivos, a par desse “grande político” que é o Presidente do Governo espanhol, José Luis Zapatero. Isto porque, numa iniciativa inédita, irão arrancar em conjunto as respectivas campanhas para as eleições europeias. Às 11h (Lisboa) o secretário-geral do PS irá discursar no arranque da campanha do PSOE em Valência, Espanha. Por sua vez, o secretário-geral daquele partido espanhol irá estar ao fim da tarde, em Coimbra, no arranque da campanha dos socialistas portugueses. A velha máxima “diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és”, aplica-se na perfeição a estes dois.

É verdade…ainda não foi hoje que Portugal conseguiu ter um novo Provedor de Justiça. Mas isto já não é novidade. Se não se conseguir eleger um daqui a uma semana, a “novela” irá arrastar-se por mais uns meses, pois já só poderá ser decidida na próxima legislatura. É uma alegria!

3 comentários:

  1. Estás enganado, há diferenças. Zapatero só lá ficou porque, ao que li, o Mariano (não me lembro de como se escreve o raio do apelido do líder do PP) para além de não ter jeitinho nenhum para demagogias e debates está um bocadinho mais virado ao centro e ao social do que o Aznar. Fora isso creio que o PP teria ganho as legislativas lá do sitio.
    Mesmo assim... As politicas seguidas foram muito iguais e Espanha, que há 5 anos estava entre os primeiros da Europa, está mergulhada numa crise da qual ninguém sabe bem como sairá. Sim, sim, culpa da bolha imobiliária e desses porcos neo-liberais. A minha única questão é a quem poderemos nós imputar culpas pela demora a sair da crise.

    Quanto ao provedor... Eu começo logo por não perceber a existência de tal figura.
    Isto no inicio não haviam três poderes (legislativo, judicial e executivo) que se deviam equilibrar uns aos outros e assegurarem o bom funcionamento uns dos outros? Porque é que a pessoa a quem se enviam cartas a reclamar do mau funcionamento dos tribunais não pode ser o Primeiro-ministro?

    Acho que vou criar uma fábula um dia destes. Portugal e os mil e um indispensáveis cargos públicos. Uma história de terror para todas as noites durante mil e uma noites... Talvez mais.

    ResponderEliminar
  2. Confesso que a primeira vez que o li o teu comentário fiquei um pouco "à nora" em relação à primeira parte do mesmo. Sim, nas eleições do ano passado acredita-se que o Zapatero teria siso derrotado, se à frente do PP não estivesse o lá o Mariano Rajoy. Esperemos que em Setembro não se repita a situação cá deste lado.

    Quanto ao provedor, sim, pode-se discutir a utilidade do mesmo. No entanto, neste momento, a figura existe e é a ele que os portugueses têm de se dirigir. Há quase um ano que esta situação se arrasta, por culpa dos principais partidos. É uma "zanga de comadres" que aparenta não ter um fim próximo. Idealmente a figura deveria ser apartidária, mas lá andam os partidos a tentar puxar mais um tacho para si.

    p.s. Terror: Essa fábula pode ainda ser um sucesso! =p
    Comédia: Ouviste ontem o nosso "querido" Pinto de Sousa a falar castelhano e a querer ser um novo Obama? =D

    ResponderEliminar
  3. P.S. Não posso ver essas coisas, ando em época de exames, preciso de dormir à noite...

    ResponderEliminar