quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

FMI quer corte nos gastos com salários e mais impostos


(pergunta ignorante de uma futura economista que tudo quer saber...o aumento de impostos é uma medida viável para as nossa situação ou deverá o estado REDUZIR OS GASTOS PÚBLICOS AO INVÉS????, deixo-vos o estudo..mais uma óptima previsão...)

Fundo Monetário Internacional antevê subida da taxa de desemprego e da dívida pública

Nas projecções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para Portugal, o défice sobe para 8,6% do Produto Interno Bruto (PIB) e a dívida pública come já 83,3% do PIB.

No capítulo IV para Portugal, publicado esta quarta-feira, os economistas do FMI prevêem um crescimento de 0,5% do PIB, mais 0,2 pontos percentuais do que a última previsão, mas abaixo ainda do que foi antecipado pelo Banco de Portugal, no boletim de Inverno.

O cenário é negro: o desemprego chega aos 11%, numa altura em que taxa se fica pelos 10,3% e as autoridades recebem avisos sérios à navegabilidade orçamental.

A instituição pede que o Governo português prepare um Orçamento de Estado «credível» para prevenir a deterioração do défice público e recomenda que se comece já a pensar na trajectória descendente do défice, a pensar na redução para 3% em 2013 - uma exigência de Bruxelas -, numa altura em que a dívida pública come já mais de 80% do PIB.

Assim, segundo a análise do FMI, a consolidação orçamental deve começar já este ano, e com sérios esforços na redução da factura com os salários na Função Pública e com corte nos gastos com prestações sociais.

Neste momento, e a acrescentar estas medidas de redução da despesa, o FMI procura nova receita e ao analisar as hipóteses considera, mais uma vez, que é necessário arrecadar mais impostos. A instituição aconselha assim que é necessário aumentar a base contributiva, pondo mais pessoas e empresas a pagar mais impostos ao tornar a máquina fiscal mais eficiente. E volta admitir que pode ser necessário aumentar o IVA.

Para o Orçamento de Estado, que se apresenta já na próxima terça-feira, o Fundo Monetário Internacional propõe uma regra que deveria ser cumprida durante um período mais longo do que uma legislatura. Para o médio-prazo, o FMI propõe um tecto máximo para a despesa, numa medida que poderia já fortalecer a posição orçamental do país.

Ainda segundo este capítulo do relatório, dedicado a Portugal, a retoma deverá receber uma melhoria do consumo privado, assim como o consumo público e as exportações.

by Agência Financeira

Sem comentários:

Enviar um comentário