"Não acredito em homens providenciais. Agora, penso que Pedro Passos Coelho fez três coisas que me levaram a apoiá-lo neste momento. Preparou-se - que é uma coisa a que estamos pouco habituados. Em Portugal, as pessoas têm horror a preparar-se e de improviso em improviso estamos a chegar aqui. Passos Coelho foi-se preparando com naturalidade e começou a construir a casa pelos alicerces: proposta de revisão do programa do partido, que não é alterado desde 1982, e proposta de governo para Portugal, ou um conjunto de propostas. Foi inequívoco numa atitude de querer a abrangência dentro do partido. Eu não o apoiei nas eleições anteriores! Não vejo mais ninguém a fazer este trabalho e a fazê-lo de uma forma coerente. Isto é, preparando-se, ouvindo, ouvindo, ouvindo, que é algo a que os nossos decisores também têm horror. Depois, abrindo um espaço de debate sobre o programa do partido, apresentando um projecto que porá à consulta de todos os militantes e recolherá contributos de todos, recentrando a matriz ideológica e apresentando uma alternativa a este governo. Não vejo mais nenhum dos candidatos de que se fala a fazer este esforço. Eu estarei onde estiverem as ideias que se aproximam mais daquilo que é o interesse público e o interesse nacional."
Vale a pena ir ler a entrevista completa. Pelo menos alguém, dentro do PSD, não anda a dormir na forma.
Confesso que gosto bastante do Passos Coelho. O meu problema não é ele, mas sim quem está por trás dele. Embora os outros 2 também não sejam alternativa...
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